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Brexit deve ter baixo impacto nas exportações do agronegócio gaúcho

Economista da Farsul acredita que separação não vai trazer mudanças para o setor

A decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia deve ter um impacto pequeno no agronegócio gaúcho. Em entrevista ao Correio do Povo nesta sexta-feira, o economista-chefe da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Antônio da Luz, afirmou que não espera que haja grandes mudanças nas exportações do setor a curto e médio prazo.

“Honestamente eu não vejo grandes mudanças para nós. A União Europeia é o nosso segundo bloco comprador, mas bem atrás da China. E o Reino Unido tem uma representação bem pequena nesse todo. Europa continental importa soja, café e produtos da medeira e seguirá fazendo isso provavelmente nas mesmas quantidades atuais”, estimou.

A União Europeia representa 15,9% das exportações do agronegócio gaúcho, de acordo com os dados da Farsul. O Reino Unido separado é responsável por apenas 1,31% do total. Antônio da Luz acredita que a longo prazo a separação pode ser positiva para a exportação de carne suída do Rio Grande do Sul aos britânicos.

“As zonas de livre mercado quanto maiores forem é melhor para o mercado mundial. O ideal seria que o mundo inteiro não tivesse barreiras. Como eu disse, a princípio não traz benefícios nem malefícios. Talvez traga alguma mudança na regulamentação para suínos. O Reino Unido pode acabar facilitando para nós já que atualmente a França complica um pouco a entrada do produto da União Europeia”, analisou.

Apesar de estimar baixa interferência para o agronegócio gaúcho, o economista Antônio da Luz ressalta que considera negativa a decisão tomada pelos britânicos no que ficou conhecido como Brexit. “A Inglaterra sai pela dificuldade que tem tido para lidar com a regulação da União Europeia. Eu entendo que eles tenham motivos para isso, mas não acho bom. Para o mercado, para a economia mundial, essa é uma decisão ruim”, avalia.

Correio do Povo