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Brics reafirmam compromisso de superar desafios ao multilateralismo

Manifestação é referência implícita à política comercial de Donald Trump

Rússia, China, Brasil, África do Sul e Índia integram o Brics | Foto: Sergio Lima / AFP / CP

Os chefes de Estado dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) exortaram nesta quinta-feira (14), em Brasília, que se supere os "desafios significativos" enfrentados pelo multilateralismo e se evite medidas "protecionistas" em referências implícitas à política comercial do presidente americano, Donald Trump. "Continuamos comprometidos com a preservação e o fortalecimento do sistema comercial multilateral, com a Organização Mundial do Comércio em seu centro. É essencial que todos os membros da OMC evitem medidas unilaterais e protecionistas", destacou a declaração final do bloco, que se reúne em plena guerra comercial entre Estados Unidos e China.

"As tensões comerciais e a incerteza política afetaram a confiança, o comércio, os investimentos e o crescimento. Nesse contexto, lembramos a importância de mercados abertos, de um ambiente de negócios e comércio justo, imparcial e não-discriminatório", acrescentou.

Washington e Pequim estão em uma guerra comercial duradoura que abalou a economia global. Os mandatários, reunidos em Brasília, defenderam uma reforma do sistema multilateral, com instituições como ONU, OMC e FMI mais inclusivas. "Reiteramos a necessidade urgente de fortalecer e reformar o sistema multilateral, incluindo a ONU, a OMC, o FMI e outras organizações internacionais, nas quais continuaremos trabalhando para torná-las mais inclusivas, democráticas e representativas", afirmaram.

A declaração final não cita a situação da Venezuela - um assunto de divide os integrantes dos Brics. Pequim e Moscou apoiam o presidente Nicolás Madura, enquanto o Brasil está, com os Estados Unidos, entre os 50 países que reconhecem o líder opositor Juan Guaidó presidente interino do país.

Na quarta, no primeiro dia de reunião do Brics, partidários de Guaidó ocuparam por cera de 14 horas parte da embaixada da Venezuela em Brasília, que está nas mãos do governo de Maduro.

AFP