Para o presidente da CDL, essa queda representa equilíbrio entre o varejo e a economia. “Além da cautela do consumidor com relação ao ano que vem”, completou. Schifino, não acredita que seja um sinal de pessimismo do consumir com relação à economia depois dos escândalos de corrupção e sim uma “cautela”, deixou claro Schifino.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), este foi o pior Natal desde 2004. “Como o histórico é de crescimento, então realmente é o pior Natal”, concorda o presidente da CDL. Em São Paulo, o valor da compra caiu de R$55 para R$ 42. Em Porto Alegre, segundo Schifino, os presentes ficaram na casa dos R$80. “Mas o dado ainda tende a ser mais radical do que os outros fatores que são mais científicos”, explica.
Schifino ainda reiterou que é pouco provável que o hábito de alguns consumidores de fazer compras depois do Natal para aproveitar as ofertas, tenha impacto nos números do varejo. “Pouco provável que isto seja o elemento mais significativo. A gente não acha que seja muito relevante”, diz.
De maio para cá todos os números foram negativos ou zero, segundo a CDL. “O Natal foi um pouco melhor do que de junho a novembro”, disse Schifino. Durante a Copa, no entanto, quando era esperado um número relevante nas vendas, o desempenho foi negativo 3%. “Não há uma surpresa. Mas nos dias 22 e 23 houve uma venda superior ao ano passado”, completa.
Correio do Povo e Rádio Guaíba