person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Celulose Riograndense pode gerar até 21 mil empregos no RS

Atividades da fábrica se concentram na Metade Sul e atingem 59 municípios gaúchos

Fábrica concentra atividades na metade Sul e atinge 59 municípios gaúchos | Foto: Celulose Riograndense / Divulgação / CP
A Celulose Riograndense, inaugurada neste domingo em Guaíba na Região Metropolitana, pode gerar até 21 mil empregos diretos e indiretos no Estado, afirmou nesta segunda-feira o diretor-presidente Walter Lídio Nunes em entrevista à Rádio Guaíba. Segundo ele, estes empregos estarão concentrados na Metade Sul do Estado e devem atingir 59 municípios gaúchos.

Nunes destacou também a importância do produto. “A celulose é uma matéria prima usada na formação de remédios, salsichas, tecidos e papel”, explicou. Além disso, a fábrica também terá a capacidade de gerar energia. Cerca de 170 mw serão gerados no total, sendo que o excedente de 30 mw - capazes de abastecer uma cidade de 30 mil habitantes - será disponibilizado para a rede pública.

O investimento de R$ 5,5 bilhões no Estado deve trazer outros benefícios. O impacto da fábrica na economia gaúcha deve ficar em 1,1% do PIB, segundo uma estimativa feita pela Fundação Getúlio Vargas, e o valor de exportação deve girar em torno de R$ 1,4 bilhões ao ano.

No Rio Grande do Sul, as contratações geraram RS 2,2 bilhões em serviços, materiais e outros recursos necessários para a abertura da fábrica. Máquinas foram criadas exclusivamente para este projeto e o pátio de madeiras foi substituído. “Ele atenderá a fábrica antiga e a atual. Projeto, construção e implantação do pátio, tudo foi feito no Estado”, declarou Nunes.

Segundo Nunes, o novo projeto inclui melhorias em fatores como o consumo de água, que foi reduzido em 60%, incluindo o necessário para a primeira linha, e 99,7% dos resíduos sólidos são reciclados. A emissão de odores também foi um dos fatores preocupantes para a fábrica, que tem tecnologia pioneira, afirmou o diretor-presidente da Celulose Riograndense.


Correio do Povo e Rádio Guaíba