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Verão

Especial

Central Única lança primeiro banco digital voltado para moradores de favelas

Com previsão de início das atividades para setembro, pré-lançamento ocorreu nesta sexta-feira em Porto Alegre, durante a programação do South Summit

| Foto: Ricardo Giusti

A Central Única das Favelas (Cufa) apresentou nesta sexta-feira, em Porto Alegre, o F Bank, banco digital que será lançado oficialmente em setembro em todo o país. Voltado para as pessoas que moram em comunidades, a plataforma vai oferecer produtos e serviços financeiros, culturais, de saúde e educação com valores diferenciados e, principalmente, linguagem direcionada à sua cartela de clientes.

Os detalhes da iniciativa foram apresentados durante a programação do South Summit Brazil, cujo presidente é um dos sócios-fundadores da iniciativa. José Renato Hopf, fundador da GetNet, o primeiro Unicórnio da América Latina, e também do Grupo Four, é parceiro no projeto de Celso Athayde, fundador da Cufa e CEO da primeira Holding Social do Mundo.

A empresa de Athayde e Hopf já nasce grande. Serão 5 mil agentes cadastrados, um em cada favela que a Cufa tem presença. "O teu gerente é teu vizinho. O teu gerente não vai mentir para você, porque o tribunal é ali mesmo", brincou Athayde, que hoje está à frente da Favela Holding, que reúne empresas com atuação em comunidades espalhadas pelo Brasil que vão de soluções de logística à agência de viagens.

Iniciativa foi apresentada por José Renato Hopf (E) e Celso Athayde (D) durante o South Summit Brazil, em Porto AlegreRicardo Giusti

Na esteira da Central Única, o F Bank também vai destinar parte dos lucros para as favelas onde está instalado. A plataforma está em testes com 30 mil usuários espalhados por todos os estados brasileiros. Segundo Hopf, serão ofertados produtos tradicionais do mercado financeiro, além de microcrédito e taxas sociais.

"As pessoas que concebem esse banco, a direção, é das favelas", pondera Athayde, ao defender que a proximidade e a linguagem serão os principais diferenciais. O projeto já tem o apoio do BTG e Banco Pan e prospecta outros parcerias. "As empresas querem esse público, mas não têm linguagem", avalia Athayde.

Jonathas Costa