person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Cesta básica de Porto Alegre é terceira mais cara do País

Em março, alimentos essenciais custaram R$ 360,01, aponta Dieese

A cesta básica de Porto Alegre registrou variação de 1,75% em março, passando de R$ 353,81 em fevereiro para os atuais R$ 360,01. Os dados foram divulgados nesta terça-feira pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar de ter caído para a sexta colocação no mês passado, agora, a Capital assumiu a terceira posição entre as cidades com alimentos essenciais mais caros do País, atrás apenas de São Paulo (R$ 379,35) e Vitória (R$ 363,62).

Na avaliação mensal dos 13 produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, nove registraram alta em março: a banana (15,73%), o leite (10,25%), o óleo (5,25%), a manteiga (4,90%), o tomate (2,45%), a farinha (1,62%), o café (0,95%), a carne (0,54%) e o pão (0,13%). Por outro lado, quatro itens ficaram mais baratos: a batata (-8,33%), o arroz (-3,85%), o açúcar (-2,78%) e o feijão (-0,67%).

No ano, a cesta registrou alta de 3,28%. Entre janeiro e março, nove itens ficaram mais caros, sendo as maiores variações verificadas na batata (17,11%), no óleo (11,44%), na manteiga (6,55%) e na carne (5,53%). Dos quatro itens que ficaram mais baratos, o tomate (-4,78%) e o arroz (-3,85%) registraram a maiores quedas.

Em doze meses, a cesta registra variação de 1,08%. Nesse período, novos produtos estão mais caros. Os maiores aumentos foram verificados na carne (18,08%), na batata (12,00%) e no café (7,03%). Em sentido inverso, quatro itens ficaram mais baratos, sendo os maiores recuos verificados no tomate (-38,17%) e na farinha (-7,37%).

Valor representa quase 50% do salário mínimo

O valor da cesta básica representou 49,66% do salário mínimo líquido, contra 48,80% em fevereiro de 2015 e 53,47% em março de 2014. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em março, cumprir uma jornada de 100h 31min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi maior do que registrada em fevereiro (98h 47min), mas inferior a verificada em março de 2014 (108h 14min).

Correio do Povo