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Verão

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Cesta básica de Porto Alegre registra alta de 4,59% em setembro

Conjunto de alimentos passou a custar R$ 552,86 e ocupa a quarta posição entre as cestas básicas mais caras do Brasil

| Foto: Alina Souza / CP Memória

A cesta básica de Porto Alegre fechou o mês de setembro em alta de 4,59%, conforme foi divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta terça-feira. O conjunto de alimentos passou a custar R$ 552,86 – R$ 24,25 a mais do que no mês anterior – e está na quarta posição entre as cestas básicas mais caras do País. 

Na Capital gaúcha, o produto com maior redução em setembro, em relação a agosto, pelo segundo mês consecutivo, foi a batata (-22,11%). Em seguida, na lista dos produtos que baixaram o preço, vem a carne (-0,49%) e o pão (-0,32%). Na contramão dos três produtos, os itens em alta que puxaram o valor total da cesta foram: o tomate (29,11%), o arroz (19,75%), o óleo de soja (19,41%), a banana (17,76%), o feijão (4,89%), a manteiga (3,87%), o leite (2,97%), o café (2,42%), a farinha de trigo (2,05%) e o açúcar (0,39%)

Em geral, O preço do óleo de soja apresentou elevação em todas as capitais, com destaque para Natal (39,62%), Goiânia (36,18%), Recife (33,97%) e João Pessoa (33,86%). Os estoques brasileiros de soja e derivados estiveram baixos, consequência da alta demanda externa e interna, apontou o Dieese.

Os dados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Dieese, indicaram que os preços do conjunto aumentaram em todas as capitais brasileiras. Segundo os dados da Dieese, Florianópolis tem a cesta básica mais cara com R$ 582,40, seguido por Rio de Janeiro com R$ 563,75  e São Paulo com R$ 563,35.

Com base na cesta mais cara, o Dieese estima que o Salário Mínimo Necessário de setembro deveria ter sido equivalente a R$4.892,75, o que corresponde a 4,68 vezes o mínimo vigente de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. Em agosto, o valor foi estimado em R$ 4.536,12 ou 4,34 vezes o piso vigente. 

Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (alterado para 7,5% a partir de março de 2020, com a Reforma da Previdência), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em setembro, na média, 51,22% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em agosto, o percentual foi de 48,85%.

Correio do Povo