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Cesta básica de Porto Alegre registra alta de 6,13% em novembro

Conjunto de alimentos passou a custar R$ 617,03 e ocupa a terceira posição entre as cestas básicas mais caras do Brasil

Batata é um dos produtos que ficaram mais caros no mês de janeiro | Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP

A cesta básica de Porto Alegre fechou o mês de novembro em alta de 6,13%, conforme foi divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta segunda-feira. O conjunto de alimentos passou a custar R$ 617,03 e está na terceira posição entre as cestas básicas mais caras do País. 

Na Capital gaúcha, o produto com maior redução em novembro, em relação a outubro, foi o leite (3,21%). Em seguida, na lista dos produtos que baixaram o preço, vem o café (2,24%) e o pão (0,52%). Na contramão dos três produtos, os itens em alta que puxaram o valor total da cesta foram: a batata (43,96%), a carne (9,36%), o óleo de soja (7,59%), o tomate (3,40%), o açúcar (2,68%), a banana (2,31%), o feijão (2,19%), o arroz (2,12%) e a farinha de trigo (0,68%).

Em geral, o preço médio da carne bovina de primeira apresentou elevação em todas as capitais, com destaque para Brasília (18,41%). A batata, pesquisada no Centro-Sul, teve o valor aumentado em todas as cidades. As altas oscilaram entre 13,99%, em Curitiba, e 68,32%, em Vitória. Houve quebra de produção em várias regiões do Sul, por causa do baixo volume de chuva nas fases de plantio e desenvolvimento, e a oferta foi reduzida. 

Com base na cesta mais cara que, em novembro, foi a do Rio de Janeiro, o Dieese estimou que o salário mínimo necessário deveria ser equivalente a R$5.289,53, o que corresponde a 5,06 vezes o mínimo vigente, de R$ 1.045,00. O cálculo é feito levando em consideração uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças. 

Quando se compara o custo da cesta como salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social (alterado para 7,5% a partir de março de 2020, com a Reforma da Previdência), verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em novembro, na média, 56,33% do salário mínimo líquido para comprar os alimentos básicos para uma pessoa adulta. Em outubro, o percentual foi de 53,09%.

Correio do Povo