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Especial

China denuncia "protecionismo" dos EUA sobre chips eletrônicos

Pequim afirmou que restrições representam uma "grave violação do princípio do livre comércio"

| Foto: Thomas Samson / AFP / CP

O chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi, julgou neste sábado (18) que as restrições dos Estados Unidos às exportações de semicondutores fabricados por empresas chinesas eram uma demonstração de "100% de protecionismo".

Estas restrições são "100% egoístas, 100% unilaterais" e representam uma "grave violação do princípio do livre comércio", denunciou Wang Yi durante a Conferência de Segurança de Munique, criticando uma posição "longe da livre concorrência".

As restrições testemunham "uma percepção equivocada da China" pelos Estados Unidos, segundo o diplomata.

"Com essa percepção, os Estados Unidos usam todos os seus recursos para reprimir e difamar a China e encorajam outros países a fazerem o mesmo", afirmou. "Não temos medo da competição, mas queremos uma competição justa, baseada em regras. Os Estados Unidos não", disse Wang Yi.

Em outubro, os Estados Unidos, em nome da "segurança nacional", anunciaram novos controles de exportação, para limitar a capacidade de Pequim de comprar e fabricar chips de última geração "usados para fins militares".

Washington procurou impedir Pequim de desenvolver sua própria indústria de semicondutores.

Os Estados Unidos acusam regularmente a China de espionagem industrial e de representar uma ameaça à sua segurança nacional.

A China anunciou em dezembro que abriu um processo na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os Estados Unidos por causa dessas restrições.

AFP