O dólar terminou a sexta-feira com forte queda, abaixo de R$ 4,10, depois que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu incluir na pauta da sessão desta sexta-feira o julgamento do registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e após alívio com a situação da Argentina.
Apesar disso, a moeda norte-americana acumulou forte alta em agosto, a maior desde setembro de 2015, diante das incertezas eleitorais que ainda devem castigar os investidores no mês de setembro, até que a trilha para o futuro ocupante do Planalto esteja mais clara.
O dólar recuou 1,78%, a R$ 4,0724 na venda, fechando agosto com valorização de 8,46%. É o maior avanço para um mês desde o acréscimo de 9,33% em setembro de 2015. O dólar acumula no ano uma alta de 22,86%. Na semana, a moeda cedeu 0,78%. Nesta sexta-feira, o dólar oscilou entre a mínima de R$ 4,0562 e a máxima de R$ 4,1781. O dólar futuro cedia 2,31%.
O Banco Central voltou a intervir hoje no mercado, como prometido, realizando um swap cambial de linha (venda futura da moeda norte-americana com garantia de recompra) no valor de US$ 1,5 bilhão. Bolsa O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou hoje em alta de 0,36%, com 76.677 pontos. O índice acumulado em agosto ficou em queda de 3,12%, com um acumulado no ano com leve alta de 0,36%. Os papéis da Petrobras contribuíram para o fechamento em alta, com as ações valorizadas em 2,45%.
R7