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Confiança da indústria tem segundo maior nível em 15 anos

ICI passou de 115,8 para 116,5 pontos em março, alta de 0,6%

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) elevou-se em 0,6% entre fevereiro e março de 2010, ao passar de 115,8 para 116,5 pontos, considerando-se dados com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após a décima quarta alta consecutiva, o índice atingiu o segundo maior nível da série iniciada em abril de 1995, inferior apenas ao de novembro de 2007 (116,9 pontos). O resultado mostra que o mercado interno segue aquecido, influenciando no retorno do índice aos elevados níveis pré-crise.

Em março de 2010, o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 3,4%, ao passar de 113,4 para 117,3 pontos, o maior desde julho de 2008 (118,9 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 2,2%, de 118,3 para 115,7 pontos. Após seis meses, o ISA voltou a superar o IE. Dos quesitos que compõem o Índice de Confiança relacionados ao presente, um dos destaques é a avaliação a respeito do nível da demanda: a proporção de empresas que consideram o nível de demanda atual como forte cresceu de 21,8% em fevereiro para 23,9% em março, enquanto a parcela das que o avaliam como fraco diminuiu de 9,5% para 6,3%.

As expectativas empresariais são das mais promissoras em relação à evolução do ambiente dos negócios nos próximos seis meses. O indicador deste quesito, mesmo tendo recuado em relação ao mês anterior, é o segundo maior da série. Das 1.165 empresas consultadas, 65,3% esperam melhora da situação dos negócios no semestre março-agosto e apenas 1,6%, piora. Em fevereiro, estes percentuais haviam sido de 71,2% e 1,6%, respectivamente.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 84,3% em março de 2010, o maior desde outubro de 2008 (85,1%), ficando acima da média registrada desde 2003 (83,0%) mas ainda inferior à média do biênio 2007-2008 (85,1%). Entre as categorias de uso, os NUCI de bens de consumo e de bens intermediários apresentaram avanços, enquanto o do setor de bens de capital estabilizou-se, após sete meses em alta.

Correio do Povo