Elaborado mensalmente pela entidade, o levantamento varia numa escala de 0 a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos sugerem otimismo e, abaixo, pessimismo.
A melhora geral na confiança dos empresários veio da visão menos negativa para os próximos seis meses. O índice de expectativas com o futuro cresceu de 48 pontos, em dezembro, para 48,5, em janeiro, apesar de continuar indicando pessimismo. O resultado foi influenciado pela análise do que o industrial espera da própria empresa, cuja pontuação subiu 0,7 ponto, somando 53,8. Nos desempenhos das economias brasileira (37,3) e gaúcha (38,5 pontos), a percepção piorou. A proporção de empresários céticos com a situação econômica do País chegou a 50,5%. Apenas 9,9% estão confiantes. Os demais afirmaram que nada deve mudar nos próximos meses em relação às dificuldades existentes.
Já o índice de condições atuais caiu de 36,7 pontos em dezembro para 35,9 em janeiro, refletindo a piora do sentimento dos empresários sobre a economia brasileira e a própria empresa. Segundo 80,6% dos entrevistados, houve uma degradação do cenário nacional nos últimos seis meses (25,3 pontos). Nenhum deles detectou melhora. Nos negócios empresariais, a percepção de adversidade permaneceu quase a mesma (41,2 pontos).
Rádio Guaíba