“Estamos observando, neste ano, um comportamento incomum em razão de a festa acontecer no final do mês (dia 27). O consumidor está aproveitando o recebimento do salário para antecipar suas compras. Também estamos registrando uma venda maior dos produtos mais caros”, afirma Longo. A entidade, no entanto, mantém a expectativa de queda nas vendas de chocolates, estimada em 7,1% em relação ao ano passado. Pela primeira vez em 12 anos a venda nominal do produto apresenta redução no Rio Grande Sul. Mesmo assim, a previsão do setor é de um faturamento no valor de R$ 200 milhões para a data, compensado pelo crescimento de outros formatos mais baratos de chocolates como barras, tabletes e caixas de bombons.
A Associação Brasileira da Indústria de Chocolate, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab) recomenda ao consumidor que pesquise os preços antes de comprar. O vice-presidente da entidade, Ubiracy Fonseca, lembra que pesquisando é possível achar entre os 150 lançamentos aquele que cabe no bolso. “Há um preço sugerido pelo fabricante, mas o varejo tem sua própria política de promoções”, acrescentou.
Correio do Povo