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Verão

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Custo para construir no Brasil ganha força e dispara 2,8% em junho, aponta FGV

Resultado maior do que o apurado no mês anterior foi puxado pelo salto de 4,37% do custo da mão de obra

| Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil / CP

O INCC-M (Índice Nacional de Custo da Construção) subiu 2,81% em junho, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 1,49%, mostram dados divulgados nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Com o resultado, o índice agora acumula alta de 7,2% no ano e 11,75% em 12 meses. Em junho de 2021, o índice subiu 2,3% no mês e acumulava alta de 16,88% em 12 meses.

No mês, a taxa do índice relativo a materiais, equipamentos e serviços passou de 1,55% em maio para 1,4% em junho. Já o índice referente à mão de obra foi o principal responsável pela aceleração do indicador, ao saltar 4,37%, após variar 1,43%, em maio.

A taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 1,58% em junho, após subir 1,67% no mês anterior. Dois dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se equipamentos para transporte de pessoas, cuja taxa passou de 2,37% para 0,33%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,92% em maio 0,5% em junho. Neste grupo, vale destacar o recuo da taxa do item aluguel de máquinas e equipamentos, que passou de 2,36% para 0,88%.

Confiança

A FGV também divulgou o ICST (Índice de Confiança da Construção), que subiu 1,2 ponto em junho, para 97,5 pontos, com a manutenção do dado positivo apurado no primeiro semestre e a percepção de que o crescimento do ano passado se estendeu, alavancado pelos investimentos do mercado imobiliário e da infraestrutura. 

Para Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia), o melhor otimismo do segmento no último ano é claro, com melhora de quase todos os indicadores. No mês, a alta do índice foi influenciada pela melhora tanto das avaliações sobre o momento quanto pelas perspectivas sobre os próximos meses.

 "O destaque negativo é a piora na percepção relativa à situação corrente dos negócios, que pode ser relacionada a maiores dificuldades de acesso ao crédito e ao aumento dos custos setoriais. Já na comparação com o final do ano, a melhora da confiança não é tão significativa, o que sugere moderação no ritmo de crescimento, que sofre com os efeitos de um cenário mais desafiador enfrentado pelas empresas", avalia a pesquisadora.

O ISA-CST (Índice de Situação Atual) subiu 1,4 ponto, para 93,9 pontos, resultado influenciado principalmente pela melhora das avaliações dos empresários sobre a situação atual dos negócios, que subiu 2,1 pontos, para 91,8 pontos. O indicador que mede carteira de contratos permaneceu relativamente estável ao variar 0,5 ponto, para 95,9 pontos.

O IE-CST (Índice de Expectativas) aumentou 0,9 ponto, para 101,2 pontos, permanecendo acima de 100 pontos (nível neutro) por três meses seguidos. Contribuiu para esse resultado o indicador da demanda prevista nos próximos três meses, que cresceu 1 ponto, para 103,5 pontos e o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses, que variou 0,8 ponto, para 98,8 pontos.

Já o NUCI (Nível de Utilização da Capacidade) da Construção subiu 1,1 ponto percentual, para 77,1%. O Nuci de Mão de Obra e Nuci de Máquinas e Equipamento também aumentaram 0,9 e 0,7 p.p, para 78,4% e 72,3%.

R7