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Verão

Especial

Dólar à vista fecha em alta de 1,56%, a R$ 4,65

Moeda americana, que chegou aos R$ 4,66 nesta quinta-feira, já acumula alta de mais de 14% em 2020

A máxima do dia foi de R$ 4,6629 | Foto: Stephen Bayer / AFP / CP memória

O dólar chegou a desacelerar o ritmo de alta, chegando ao nível de R$ 4,62, após o Banco Central realizar novo leilão de swap cambial, de US$ 1 bilhão, que terminou às 15h10min. Foi a terceira operação do dia, com o BC injetando US$ 3 bilhões somente nesta quinta-feira, 5. Quando anunciou a operação desta tarde, a reação no mercado de câmbio foi modesta. Mas o dólar subiu novamente e fechou em R$ 4,6515. A máxima do dia foi de R$ 4,6629.

No exterior, o dólar perde força ante divisas fortes, mas sobe ante emergentes, com alta acima de 2% no México, na Rússia e na África do Sul. Em entrevista à imprensa, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que "não tem nada de errado no câmbio", lembrou que o regime cambial é flutuante e que a "flutuação do câmbio está num nível mais alto".

Segundo levantamento realizado pelo Estadão/Broadcast com nove casas de câmbio, o dólar turismo chegou a ser negociado a mais de R$ 4,87. 

Seguem no radar as expectativas no mercado financeiro de um possível corte na Selic, a taxa básica de juros, neste mês e a piora externa com a disseminação do coronavírus. Com o possível estreitamento na diferença dos juros interno e externo - e com alguns agentes do mercado já considerando a possibilidade de juros reais negativos no Brasil -, a tendência é que o investidor estrangeiro perca o interesse no País, o que pode estimular a saída de capital.

Na manhã desta quinta, mais instituições fizeram alteração em suas projeções para a economia brasileira. O Banco Safra reduziu a projeção de IPCA, a inflação oficial, de 3,5% para 3,3% no fim deste ano. O Banco Fibra reduziu a projeção de PIB de 2020 de 2,60% para 1,80%, mas elevou a de 2021 de 2,5% para 2,6%.

O Bank of America (BofA) Merrill Lynch ajustou as projeções para a Selic e agora enxerga dois novos cortes, de 0,50 ponto porcentual em março e 0,25 ponto porcentual em maio, com a taxa básica de juros do Brasil encerrando 2020 em uma nova mínima histórica de 3,50%.

Bolsa em queda

Na Bolsa, após alcançar a máxima aos 107.216,56 pontos, o Ibovespa caía 6,24% às 17h24, aos 100.536,15 pontos. 

As ações ON da Petrobrás caíam 2,62% - investidores continuam preocupados com os desdobramentos do avanço do coronavírus sobre a economia mundial e as Bolsas externas.  A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) recomendeu a países membros e seus aliados um corte adicional de 1,5 milhão de barris por dia (bpd) na produção de petróleo até o fim de junho deste ano.

Em Nova York, as Bolsas pioraram e atingem novas mínimas, com o Dow Jones recuando 2,9%; Nasdaq perdia 2,04% e S&P 500, 2,75%. 

 

AE