person Entrar

Capa

Notíciasarrow_rightarrow_drop_down

Esportesarrow_rightarrow_drop_down

Arte & Agendaarrow_rightarrow_drop_down

Blogsarrow_rightarrow_drop_down

Jornal com Tecnologia

Viva Bemarrow_rightarrow_drop_down

Verão

Especial

Dólar volta a superar R$ 5; entenda por que a moeda está subindo

Cenário externo impactado por Estados Unidos, China, Rússia e Ucrânia ajudam a explicar a alta

Dólar fechou em alta após tensão na Ucrânia | Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil / Divulgação / CP

O dólar ultrapassou a barreira do R$ 5 nesta quarta-feira, na quarta sessão seguida de alta ante o real. Na terça, fechou em R$ 4,9905, um aumento de 2,36% em relação ao pregão anterior. Por que o dólar está subindo?

Analistas têm apresentado três pontos principais na alta recente do dólar: a pandemia de Covid-19 (com preocupações com os impactos de novos lockdowns na China), preocupações com a desaceleração da economia global (questão agravada pela invasão russa à Ucrânia), e expectativa de alta mais rápida e intensa de juros nos Estados Unidos.

China

Pequim iniciou testes em massa da população local e restringiu o movimento em certas partes da cidade, embora tenha registrado apenas 80 casos de Covid-19 desde sexta (22). O temor é que a capital chinesa acabe instituindo um lockdown mais amplo, similar ao que está em vigor em Xangai há mais de duas semanas.

Economia mundial e invasão à Ucrânia

Na semana passada, o FMI (Fundo Monetário Internacional) publicou uma série de estatísticas que indicam um cenário turvo para o mundo todo – e a aceleração da inflação é uma das principais responsáveis por esse panorama.

Além de reduzir a estimativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) global para este ano de 4,4% para 3,6%, o FMI também disse projetar que a inflação “se mantenha elevada por mais tempo do que previa anteriormente” tanto nos países emergentes quanto nos desenvolvidos. Em janeiro, o Fundo estimava que a alta dos preços neste ano ficaria em 3,9% nas economias avançadas e 5,9% nas emergentes. Agora, esses números passaram para 5,7% e 8,7%, respectivamente.

O documento do FMI destaca que problemas de abastecimento decorrentes da guerra na Ucrânia vão ampliar ainda mais as pressões que já vinham sendo registradas nos preços, principalmente em energia, metais e alimentos. O órgão também afirma que os gargalos de produção – que surgiram com a pandemia e são uma das causas da inflação – podem durar até 2023.

Na terça, chefes da Defesa de 40 países, incluindo os EUA, reuniram-se na Alemanha e prometeram acelerar o esforço para deter a ofensiva da Rússia na Ucrânia e degradar sua máquina de guerra. Além disso, a Europa se mobiliza para diminuir o impacto do corte de gás natural da Rússia para a Polônia e a Bulgária, anunciada também na terça pela gigante de energia russa Gazprom.

Estados Unidos

O Federal Reserve, o banco central americano, anuncia a nova taxa de juros americana na próxima quarta-feira (4), e a expectativa é de uma alta de 0,50 ponto porcentual.

AE / R7