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Especial

Damasco denuncia acordo de petróleo entre curdos e empresa dos EUA

Nem a administração semiautônoma curda nem as Forças Democráticas Sírias (FDS) fizeram alguma declaração

Damasco denunciou, neste domingo (2), um acordo concluído entre uma empresa de petróleo dos Estados Unidos e os curdos que controlam o nordeste da Síria, fragmentada pela guerra, acusando-os de "roubo" e um ataque à soberania do país. A grande maioria dos campos de petróleo do leste e nordeste do país ainda escapam ao controle de Damasco e são administrados principalmente pelos curdos, apoiados por tropas americanas.

Nem a administração semiautônoma curda nem as Forças Democráticas Sírias (FDS) fizeram alguma declaração sobre este acordo, enquanto que em Washington, funcionários confirmaram um acordo "para modernizar os campos de petróleo do nordeste da Síria", sem fornecer mais detalhes.

O Ministério das Relações Exteriores sírio denunciou um "acordo assinado pelas milícias FDS e uma empresa de petróleo americana para roubar petróleo sírio (...) com o apoio do governo norte-americano", em um comunicado citado pela agência oficial de notícias Sana. O texto denuncia "um acordo entre ladrões que roubam e ladrões que compram", considerando-o "como um ataque à soberania síria".

A declaração também critica "a abordagem americana hostil à Síria: o roubo das riquezas do povo sírio e o bloqueio aos esforços do Estado para a reconstrução". Na quinta-feira, durante uma audiência no Congresso americano, em Washington, o senador Lindsey Graham afirmou ter tratado sobre o acordo com o comandante-chefe das FDS, Mazlum Abdi.

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, confirmou o apoio de Washington. "O acordo levou mais tempo do que o esperado. Agora estamos no processo de colocá-lo para funcionar".

 

AFP