Em um estabelecimento comercial da Doutor Flores, um forno elétrico de 36 litros de R$ 299 era comercializado por R$ 199. Uma panela a vapor de R$ 99 era vendida por R$ 49,90 e uma fritadeira sem óleo de R$ 499 custava R$ 249. O gerente André Ladwig, de uma loja da rua Doutor Flores, explicou que foram oferecidos descontos de até 60% em móveis, eletrodomésticos, móveis, produtos de informática e telefones.
O casal Leila Cibeli e William Escalante, de Uruguaiana, chegou cedo a Porto Alegre para aproveitar as ofertas do Black Friday. Eles compraram presentes para seis crianças. A estudante universitária Gisele Marchiori disse que compraria um aspirador de pó, mas afirmou que antes da aquisição faria uma pesquisa de preço em busca do melhor preço. “Vou pedir desconto”, explicou.
O presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV), Vilson Noer, disse que o comércio de rua, shoppings e online no Rio Grande do Sul deverá movimentar cerca de R$ 150 milhões com as promoções da Black Friday. A projeção é que os consumidores gastem entre R$ 700,00 e R$ 900. A previsão é que a Black Friday concentre R$ 2 bilhões em faturamento no comércio brasileiro, um aumento de 34% em relação a 2015, quando movimentou mais de R$ 1,5 bilhão.
Dados da AGV revelam que 44% das pessoas pretendiam adquirir algum tipo de produto na Black Friday, sendo que os eletrônicos são a preferência de 33% dos clientes, seguidos dos eletrodomésticos (30%) e informática (26%). “O varejo gaúcho precisa ficar atento porque muitos consumidores estão considerando a Black Friday uma oportunidade de antecipar as compras para o Natal”, acrescentou. O Sindilojas Porto Alegre informou que a estimativa é que as vendas na Black Friday aumentem 8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2015, o gasto médio dos clientes em Porto Alegre na Capital foi de R$ 570, impulsionado, principalmente, pela venda de artigos de telefonia.
Cláudio Isaías