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Desemprego estabiliza, mas atinge 14 milhões de pessoas, diz IBGE

Taxa ficou em 14,1% no trimestre encerrado em novembro, o maior resultado para este trimestre desde 2012

Desemprego fica em 14,1% no trimestre encerrado em novembro | Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / CP

A taxa de desemprego recuou no trimestre encerrado em novembro de 2020 e ficou estável em 14,1%, atingindo cerca de 14 milhões de brasileiros. Essa é a taxa mais alta para esse trimestre móvel desde o início da série histórica, em 2012. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (Pnad) divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre encerrado em agosto, a taxa de desemprego estava em 14,4%, o que indica, segundo o IBGE, um cenário de estabilidade. Por outro lado, na comparação o mesmo trimestre de 2019 (11,2%), o aumento é considerável, de 2,9 pontos percentuais.

Já o número de pessoas ocupadas aumentou 4,8% neste trimestre e chegou a 85,6 milhões. Isso significa que mais 3,9 milhões de pessoas entraram no mercado de trabalho entre o último trimestre e o que se encerrou em novembro. Por conta disso, o nível de ocupação subiu para 48,6%.

Segundo Adriana Berunguy, analista da pesquisa, o crescimento da ocupação se dá não apenas pelo retorno de pessoas ao mercado de trabalho, pós flexibilização das medidas adotadas para o enfrentamento da pandemia de Covid-19, mas também pela sazonalidade de fim de ano, especialmente no comércio, por conta do aumento da demanda em razão do período de festas.

“O crescimento da população ocupada é o maior de toda a série histórica. Isso mostra um avanço da ocupação após vários meses em que essa população esteve em queda. Essa expansão está ligada à volta das pessoas ao mercado que estavam fora por causa do isolamento social e ao aumento do processo de contratação do próprio período do ano, quando há uma tendência natural de crescimento da ocupação”, explica.

Pela metodologia internacional das estatísticas de mercado de trabalho, seguida pelo IBGE, só é considerado desocupada a pessoa que tomou alguma atitude para buscar ativamente um trabalho. Assim, conforme as medidas de isolamento foram sendo flexibilizadas, ao longo do terceiro trimestre, a partir de junho, mais trabalhadores voltaram, aos poucos, a procurar trabalho. Aqueles que não encontraram foram considerados desocupados.

R7 e AE