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Desemprego recua em julho e atinge 14,1 milhões de brasileiros, diz IBGE

Taxa de desocupação ficou em 13,7% segundo dados divulgados nesta quinta

| Foto: Marcos Santos / USP Imagens / CP

A taxa de desemprego no Brasil caiu um ponto percentual e saiu dos 14,7% para 13,7% no trimestre encerrado em julho. Segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice apresentou estabilidade se comparado ao trimestre encerrado no mesmo mês de 2020, com 13,8%. O resultado mostrou que a desocupação ainda atinge 14,1 milhões de brasileiros.    

A população desocupada (14,1 milhões de pessoas) caiu 4,6% (menos 676 mil pessoas) ante o trimestre terminado em abril de 2021 (14,8 milhões de pessoas) e aumentou 7,3% (mais 955 mil pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2020 (13,1 milhões de pessoas).

Conforme o IBGE, a população ocupada - 89 milhões - cresceu em julho 3,6% (mais 3,1 milhões de pessoas) frente ao trimestre móvel anterior. A condição de crescimento também apareceu na comparação com mesmo trimestre de 2020, com taxa de 8,6%. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 50,2%, cresceu 1,7 p.p. frente ao trimestre móvel anterior (48,5%) e 3,1 p.p. ante igual trimestre de 2020 (47,1%).

“Essa é a primeira vez, desde o trimestre encerrado em abril de 2020, que o nível de ocupação fica acima de 50% (50,2%, exatamente), o que indica que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país”, diz a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

 A taxa de subutilização, que considera pessoas de 14 anos ou mais, que trabalhavam habitualmente menos de 40 horas ou que gostariam de trabalhar mais horas, ficou em 28% depois de cair 1,6 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Atualmente, a população subutilizada (31,7 milhões de pessoas) caiu 4,7% (menos 1,6 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior (33,3 milhões) e 3,6% (menos 1,2 milhões de pessoas) na comparação anual.

A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,7 milhões de pessoas) é recorde da série histórica, com altas de 7,2% ante o trimestre anterior (520 mil pessoas a mais) e de 34,0% (2,0 milhões de pessoas a mais) frente ao mesmo trimestre de 2020. Já a população fora da força de trabalho (74,1 milhões) caiu 2,9% (menos 2,2 milhões de pessoas) ante o trimestre anterior e 6,1% (menos 4,8 milhões de pessoas) no ano.

Salários

Assim como mostrou o Caged nesta semana, o rendimento dos trabalhadores cai à medida que o número de vagas cresce. De acordo com o IBGE, o rendimento médio real dos trabalhadores recuou 2,9% diante do trimestre anterior e diminuiu 8,8% em relação ao mesmo trimestre de 2020, ficando em R$ 2.508.

A massa de rendimento real, que é a soma de todos os rendimentos dos brasileiros, ficou estável, em R$ 218 bilhões. "Temos mais pessoas ocupadas com rendimentos menores. Isso faz com que a massa de rendimentos não suba", explica a analista da Pnad.

Correio do Povo