Um levantamento da Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV) mostra que o movimento do setor no Dia dos Namorados em todo o Estado será de R$ 345 milhões, sem crescimento real em volume de negócios com relação ao ano passado. A pesquisa realizada pela entidade aponta que 86,8% dos gaúchos presentearão na data.
Mesmo assim, 53,6% dos entrevistados afirmaram que o valor gasto em 2016 será menor do que em 2015, e o valor médio ficará entre R$ 90 e R$ 110. Para 55,2% dos gaúchos, o presente ideal para se ganhar no Dia dos Namorados é roupa (54,3%), seguido por perfumes e cosméticos (32,2%), calçados (29,9%) e livros (25,3). A grande maioria (85,7%) dos gaúchos estão apostando em fazer surpresa na hora de presentear, enquanto que uma pequena parcela (14,3%) dará o presente que o namorado (a) pedir.
O presidente da AGV, Vilson Noer, explica que a força do varejo gaúcho ainda está nas lojas de rua na maioria dos municípios, fazendo com que uma boa comunicação de vitrines e promoções é decisiva nas opções de compra dos clientes para o Dia dos Namorados. As lojas de rua serão a preferência de 51,8% dos entrevistados, 38,6% irá comprar nas lojas de shopping e 9,6% pela internet.
O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) Porto Alegre, Alcides Debus, disse que a expectativa dos lojistas é de que o Dia dos Namorados movimente R$ 70 milhões no comércio de Porto Alegre e da região Metropolitana. Segundo Debus, os consumidores deverão gastar em torno de R$ 180 em presentes. “Com a chegada do frio, roupas, calçados e acessórios para cama, mesa e banho são as preferências de quem vai comprar presente para comemora a data”.
Uma pesquisa feita pela CDL POA e Sindilojas Porto Alegre mostra que os presentes mais citados foram roupas (38%), artigos de perfumaria ou maquiagem (16%), acessórios (15%), calçados (11%) e eletrodomésticos e eletrônicos (5%). A maioria dos entrevistados (67%) planeja pagar à vista em dinheiro. Em segundo lugar (22,5%), ficou a opção “no cartão de crédito parcelado”, 4,9% “à vista em cartão de débito” e 3,5% “no cartão de crédito em parcela única”.
Claudio Isaías