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Diretora do FMI adverte sobre impacto de subsídios climáticos nos mercados emergentes

Kristalina Georgieva teme uso de dinheiro público para aumentar o investimento privado

Diretora do FMI participou do Fórum Econômico Mundial | Foto: Fabrice COFFRINI / AFP

A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, alertou nesta sexta-feira (20), durante sua participaçã no Fórum Econômico Mundial de Davos, que os subsídios ocidentais para combater a mudança climática e estimular a transição para fontes de energia limpa podem prejudicar os mercados emergentes e em desenvolvimento.

"Minha maior preocupação é que algo que, em princípio, é muito bom para acelerar a transição para a economia verde, mediante o uso de dinheiro público para aumentar o investimento privado,pode não servir bem aos mercados emergentes e ao mundo em desenvolvimento", afirmou Georgieva no último dia do Fórum de Davos, que acontece na Suíça.

Os Estados Unidos aprovaram a Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês), que autoriza subsídios significativos, assim como cortes de impostos, da ordem de cerca de US$ 370 bilhões para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. Trata-se do maior programa já adotado pelos Estados Unidos para combater a mudança climática.

A União Europeia pretende reagir e estuda responder com subsídios, temendo que a lei estimule as empresas a transferirem suas fábricas e sua produção para os Estados Unidos. Georgieva alertou que os subsídios podem levar a transferências de tecnologia e de produção dos países emergentes mais pobres para os mais ricos. "Se nos esforçarmos para que o mundo industrializado seja limpo e não pensarmos nos mercados emergentes, estamos fritos", insistiu.

 

 

AFP