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Dubai injetará capital na companhia aérea Emirates

Empresa é uma das principais bases da economia dos Emirados Árabes Unidos

Emirates tem frota de mais de 250 aviões | Foto: Ina Fassbender / AFP / CP

Dubai apoiará a companhia aérea Emirates com uma injeção de capital para ajudá-la a superar a crise provocada pelo novo coronavírus, que obrigou a empresa a suspender seus voos. Com uma frota de 271 aviões, a Emirates Airlines é a maior do setor do Oriente Médio e uma das principais bases da economia de Dubai e dos Emirados Árabes Unidos em geral.

"O governo de Dubai se compromete a apoiar plenamente a Emirates neste momento crítico e injetará capitais na companhia", declarou o príncipe herdeiro do emirado, xeique Hamdane ben Mohammed ben Rached Al Maktum em comunicado.

"A Emirates, nossa companhia de transporte nacional, fez de Dubai um centro mundial de transporte aéreo e tem um grande valor estratégico por ser um dos principais pilares da economia", acrescentou. O príncipe herdeiro não divulgou números sobre o alcance da intervenção.

A Emirates suspendeu seus voos de passageiros na semana passada, quando os Emirados Árabes tomaram medidas para conter a propagação do novo coronavírus. A companhia reduziu custos, cortando entre 25% e 50% os salários-base da maioria de seus 100 mil funcionários. A empresa alega que o objetivo desta decisão é evitar demissões.

Em 2019, a companhia transportou cerca de 90 milhões de passageiros e é uma das poucas a ter registrado lucro nos últimos anos.

A Organização Árabe de Transporte Aéreo (AACO) pediu aos governos regionais que deem urgentemente ajuda financeira para as companhias nacionais e apliquem medidas fiscais de apoio.

Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), a receita das companhias aéreas do Oriente Médio sofrerá uma queda de 19 bilhões de dólares em 2020, 39% a menos em relação ao ano passado.

AFP