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Economistas afirmam que taxa básica de juros deve sofrer mais altas em 2022

Copom, do Banco Central, elevou a Selic de 7,75% para 9,25% ao ano nesta quarta-feira, na sua última reunião do ano

Taxa de juros deve seguir em alta | Foto: R7 / Divulgação / CP

A elevação de 7,75% para 9,25% ao ano da Selic na última reunião de 2021 do Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central), não vai interromper a série de altas da taxa básica de juros.

A escalada deve continuar em 2022, segundo economistas ouvidos pelo R7 Economize.

Para Miguel Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), o Banco Central continuará promovendo elevações porque não temos uma âncora fiscal e só nos resta a política monetária.

Paloma Brum, analista de investimentos na Toro, diz que a continuidade da sequência de altas foi sinalizada pelo próprio Copom.

E que os membros do Comitê anunciaram que esperam realizar novo aumento na Selic, meta de mesma magnitude na próxima reunião, "elevando-a para 10,75% ao ano, com estimativa de juros básicos atingindo 11,75% ao ano ao longo de 2022".

Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, espera que a Selic será elevada novamente nas duas reuniões iniciais de 2022 chegando em 12,25%.

Victor Beyruti, economista da Guide Investimentos, pontua que a decisão do Copom de subir a Selic agora e já sinalizar nova elevação em fevereiro, quando ocorrerá a primeira reunião de 2022, mostra que o Banco Central está pautado nas incertezas do âmbito fiscal.

"A Selic deve passar para 10,75% em fevereiro e pode chegar a 11,75% no fim do ciclo de alta, previsto para ocorrer em março", conta o economista.

R7