O cheiro percorre metros e seduz clientes à distância, lembrando os velhos desenhos animados, quando a fumacinha parecia carregar o personagem esfomeado em direção ao alimento. Na esquina entre Rua da Praia e Caldas Júnior, no Centro, o Churrasco do Veiga não precisa de mais do que duas horas e meia para esgotar a produção do dia. “Em um dia bom, vendo cerca de 60”, conta Vinicius Veiga, 31 anos.
Nascido em Bento Gonçalves, veio cedo para a Capital, onde aprendeu com pai e o avô o gosto pelos assados. Foi durante o auge da pandemia que veio a ideia de transformar prazer em negócio. “Fui sargento do Comando Militar do Sul, e na época do lockdown por causa da Covid-19, ao caminhar pela região, percebi que só o comércio de rua funcionava por ser ao ar livre”, lembra.
“Muitas pessoas associam o churrasquinho de rua a um serviço não perfeito, mas posso garantir que o meu é feito de boi mesmo”, acrescenta em seguida. Chamam a atenção os cuidados sanitários, entre eles as luvas para manusear os alimentos. Veiga, que também trabalha com pagamento por pix, explicita o que considera a diferença entre empresário e empreendedor. “O primeiro compra uma melancia a R$ 1 e vende a R$ 1,50. O empreendedor compra pelo mesmo preço, vai fatiar a melancia, fazer suco e vender o copo a R$ 9”, compara. Nos planos estão criar uma franquia com sua marca e ter outras unidades ambulantes do Churrasco do Veiga em pontos estratégicos da cidade. “Tem que começar do jeito que dá, e se o produto for bom vai dar certo”, ensina.
CRC e Litígio Zero
O Programa Litígio Zero está no foco do Conselho Regional de Contabilidade do RS (CRCRS). A iniciativa prevê renegociação de dívidas por meio de transação tributária. Mais detalhes sobre como aderir ao programa que se estende até as 19h do dia 31 de março podem ser acessados em webinar do Conselho, em parceria com a Receita Federal, na TV CRCRS no YouTube.
Correio do Povo