A CRVR inaugurou na última semana uma estação de triagem e uma termelétrica em sua unidade de São Leopoldo, onde já opera com aterro sanitário. As duas obras somadas resultam de um investimento de R$ 27 milhões e vão gerar ao menos 80 empregos diretos. Atualmente, a Unidade de Valorização Sustentável (UVS) da empresa na cidade recebe diariamente, em média, mil toneladas de lixo de 58 municípios. Com a instalação da triagem, ao menos 40 mil quilos serão separados, tratados e retornarão para a cadeia produtiva diariamente.
“Resíduos recicláveis como plástico e papelão muitas vezes vão parar nos aterros, quando deveriam ir para centros de triagem e serem reaproveitados, evitando o uso de matéria-prima virgem. Nessa nova estação conseguiremos fazer essa separação, contribuindo para a cadeia de reciclagem e aumentando a vida útil dos nossos aterros”, explica Leomyr Girondi, diretor-presidente da CRVR. Será a maior planta de reciclagem de resíduos e a primeira semi-mecanizada do Rio Grande do Sul, segundo a empresa, além de ser também a primeira que recebe e trata em suas sete unidades no Estado o lixo de mais de 8,5 milhões de pessoas. Os novos empregos deverão contemplar uma população que já realiza este tipo de trabalho de forma autônoma. Além da segurança operacional, os colaboradores serão contratados na modalidade CLT e receberão auxílios como plano de saúde, vale-alimentação e transporte fretado.
A termelétrica recém inaugurada pela CRVR é a quinta planta de geração de energia a partir do biogás da companhia no Estado. As outras estão localizadas nas unidades de Minas do Leão, Santa Maria, Victor Graeff e Giruá. A unidade geradora tem potência de 1 MWh, o suficiente para fazer o abastecimento de uma população de 15 mil pessoas. A energia do biogás é um tipo renovável produzida a partir da decomposição dos resíduos domésticos orgânicos depositados nos aterros da empresa. Tanto a termelétrica quanto a estação de triagem fazem parte da política da empresa de obter a máxima valorização dos resíduos urbanos em todas as suas unidades com um mínimo de impacto ambiental.
Correio do Povo