Um dos destaques do mês trata do percentual de famílias que não terão condições de pagar as dívidas atrasadas em 30 dias. O indicador apresentou forte redução em relação ao ano passado, passando de 14,9% em setembro de 2011 para apenas 3,2% neste ano. Também houve queda com relação ao mês anterior (6,4% em agosto).
Conforme o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi, a manutenção do desemprego em valores historicamente baixos, associada ao menor endividamento e inadimplência, contribuiu para que a perspectiva de pagamento futuro das famílias melhorasse. “E a redução de juros auxilia nesse sentido, visto que reduz o peso de pagamento de algumas contas atrasadas”, diz De Marchi.
A parcela de famílias que se declara muito endividada, apesar de ainda se encontrar em patamar elevado, caiu de 22,5% em agosto para 20,8% em setembro. O tempo médio de comprometimento com dívidas apresentou nova queda, passando de sete meses em agosto para 6,6 meses em setembro.
Correio do Povo