• Brasil tem recorde de patentes em 2017, aponta pesquisa da CNI
Já a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa) e suas associadas ressaltaram a condução de negociações para uma nova política industrial no setor automotivo. "Tudo o que eu e minha equipe fizemos foi com o mais elevado espírito público para dar a nossa contribuição na recuperação do Brasil. Apoios como este nos estimulam a continuar trabalhando porque nada resiste ao trabalho", assinalou Marcos Pereira sobre as manifestações da Abeifa.
O presidente da associação, José Luiz Gandini, observou: "o ex-ministro compreendeu as injustiças cometidas pelo programa InovarAuto com o setor de veículos importados, instituído em 2012, causando desemprego, queda de recolhimento de impostos e fechamento de 450 concessionárias de importados nestes cinco anos. Ao liderar negociações de nova política industrial, foi capaz de chamar toda a cadeia automotiva brasileira ao diálogo". Gandini aposta nos bons resultados do Rota 2030, trabalho iniciado pelo ex-ministro.
Sobre a propriedade industrial, a CNI mostrou que no ano passado o número de patentes concedidas foi 30% superior às de 2016. Só 17 anos antes o resultado havia sido maior, quando o INPI deu 6.695 deferimentos. O alto desempenho visto na gestão de Marcos Pereira se deu por ações como o chamamento de 201 novos examinadores de patentes e marcas e pela consolidação de parceria com a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial para modernizar o INPI. Houve investimento de R$ 45 milhões.
Na avaliação do gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves, com a gestão de Marcos Pereira, o Brasil buscou escritórios internacionais com os quais fechou acordos. Assim, foi agilizada a análise de pedidos de patentes pelo caminho das vias expressas, as Patent Prosecution Highway (PPHs). As nações com maior número de pedidos de patentes de invenção foram EUA (31%), Brasil (21%), Alemanha (7%), Japão (7%) , França (5%), Suíça (4%), Holanda, China, Reino Unido (3% cada uma) e Itália (2%).
Correio do Povo