A indicação do candidato europeu à direção do Fundo Monetário Internacional (FMI) se tornou, nesta sexta-feira, um duelo entre o Norte e o Leste, com o holandês Jeroen Dijsselbloem e a búlgara Kristalina Georgieva como últimos na disputa, após retirada dos do Sul e da Finlândia.
Jeroen Dijsselbloem é ex-presidente do Eurogrupo e Kristalina Georgieva atualmente é a número 2 do Banco Mundial (BM). Georgieva seria a aspirante com maior apoio, disse à AFP uma fonte próxima às negociações.
Olli Rehn, atual governador do Banco da Finlândia, anunciou no Twitter sua saída, após a votação desta manhã. "Retiro meu nome da votação, a fim de que alcancemos um amplo consenso em torno do candidato europeu e que obtenhamos apoio mundial", escreveu.
EU is about to vote on Europe’s candidate for IMF managing director. It is an exceptionally meaningful and motivating job. However, at this stage I withdraw my name from the ballot, so that we can achieve a broad-based consensus for the European candidate, and world-wide support.
— Olli Rehn (@ollirehn) August 2, 2019
Horas antes, o governo espanhol também retirou a candidatura de sua ministra da Economia, Nadia Calviño. Portugal fez o mesmo com a de Mario Centeno, atual presidente do Eurogrupo, antes de a votação começar.
O candidato de consenso da UE tem até 6 de setembro para se registrar na instituição financeira internacional, que elegerá seu novo diretor-gerente antes de 4 de outubro.
AFP