O Fed reconheceu que o ritmo de criação de novos postos de trabalho sofre uma desaceleração e destacou o "sólido" crescimento do consumo e dos investimentos das empresas. Ao contrário do comunicado que emitiu após sua reunião de setembro, desta vez o Fed não apontou a situação econômica e financeira mundial como um possível fator de desaceleração da atividade econômica nos Estados Unidos.
No comunicado anterior, o Fed se mostrou preocupado com a desaceleração da economia chinesa e com as turbulências nos mercados financeiros. Naquele momento, o Fed decidiu manter o status quo monetário, com os juros próximos de zero desde a crise financeira de 2008 para estimular a economia. Salvo pela falta de referência ao contexto internacional e pela observação em relação a dados decepcionantes de criação de empregos em setembro, o comunicado do Comitê Monetário (FOMC) é muito parecido ao anterior.
Do mesmo modo, o texto indica a possibilidade de um eventual aumento da taxa de juros a partir da próxima e última reunião do ano, em dezembro. "A fim de determinar se será apropriado aumentar o nível da taxa de juros durante sua próxima reunião, o comitê examinará os progressos realizados e esperados para cumprir com suas metas de pleno emprego e de 2% de inflação", diz o comunicado.
AFP