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FEE divulga crescimento no setor da construção civil no RS em 2016

Mesmo com cenário de crise, área interrompeu sequência de oito trimestres consecutivos de queda

FEE divulga crescimento no setor da construção civil no RS em 2016 | Foto: Guilherme Testa
Mesmo com um cenário de crise, o setor da construção civil no Rio Grande do Sul cresceu em 2016 um 1% em relação ao mesmo período de 2015. No segundo trimestre deste ano, o setor interrompeu uma sequência de oito trimestres consecutivos de queda. Os dados foram divulgados, nesta terça-feira, pelos economistas Jéfferson Colombo e Fernando Cruz, da Fundação de Economia e Estatística (FEE) na apresentação da Carta de Conjuntura FEE de outubro. “O prognóstico para o desempenho do setor da construção civil no Estado nos próximos meses sugere que a recessão que atingiu o setor está próxima do fim, mas que o aquecimento do setor será lento e gradual”, explicou Colombo.

Os economistas analisaram três grupos de indicadores: sensíveis a expectativas, causadores primários e estágios iniciais da produção. Segundo Cruz, se for levado em consideração o primeiro grupo de indicadores, as perspectivas do setor da construção civil no Rio Grande do Sul são favoráveis. “Empresários do setor, corretores de imóveis e os consumidores estão mais confiantes, embora esses ainda estejam pouco otimistas”, explicou.

Com relação aos causadores primários, os pesquisadores destacam que existe alguma melhora a partir de dezembro de 2015, especialmente com a queda da taxa de juros pré-fixada de 360 dias que reduziu de 15,8% para 13,2%. No entanto, os economistas afirmaram que as concessões de crédito para o setor da construção civil no Rio Grande do Sul apenas pararam de cair, sem ainda reverter a tendência. Esta estabilização do saldo de crédito atinge tanto a construção, ampliação e a reforma quanto a aquisição de imóveis.

O estudo mostra que o nível de emprego formal em estágios iniciais da produção caiu -3,3%. Também segue em queda o número de unidades lançadas em Porto Alegre e as vendas de imóveis registram apenas uma leve recuperação. Por outro lado, ocorreu um aumento na venda de insumos típicos da construção civil (cimento e aço).

Cláudio Isaias