Segundo Barros, o aumento aceito pelo órgão de defesa do consumidor oscila entre R$ 0,20 e R$ 0,25 no preço do combustível em relação ao cobrado antes do reajuste. “Acima de R$ 0,40 caracteriza um preço abusivo da gasolina”, ressaltou.
Barros explica que não está descartada a autuação ou até mesmo multa aos estabelecimentos que abusarem dos preços. “Vamos iniciar um processo e os proprietários dos postos terão que justificar os motivos da alta no preço do combustível”, acrescentou.
Segundo o diretor do Procon de Porto Alegre, após o levantamento os fiscais vão comparar os preços atuais com os aferidos pela tabela da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de antes do dia 1º de fevereiro, data em que ocorreu o aumento do preço dos combustíveis.
O fiscais vão conferir bombas de combustível na região central e nos bairros São Geraldo, Glória, Partenon, Medianeira e nas avenidas Farrapos, Ipiranga, Benjamin Constant, Protásio Alves, Osvaldo Aranha, Borges de Medeiros e Cristóvão Colombo. O chefe de fiscalização do Procon Porto Alegre, Valdemar Camargo, destacou que, além de conferir o preço da gasolina comum, a fiscalização realiza testes para verificar a qualidade dos demais combustíveis, como a gasolina aditivada, álcool e diesel.
Durante a manhã, a gasolina comum mais barata foi encontrada em um posto da avenida Cristovão Colombo, no cruzamento com a rua Félix da Cunha. O produto era comercializado a R$ 3,199 o litro. O combustível mais caro foi verificado nos postos das avenidas Benjamin Constant, a R$ 3,349, e na Protásio Alves, onde o litro estava custando R$ 3,399.
Cláudio Isaías