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Especial

FMI abre caminho para desembolsar US$ 7,5 bilhões à Argentina

Situação da economia do país é preocupante, com inflação anual superior a 110% e pobreza de 40%

| Foto: Daniel Slim / AFP

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou, nesta sexta-feira (28), que a sua equipe técnica chegou a um acordo com o governo argentino sobre a quinta e sexta revisão do pacote de ajuda ao país sul-americano, o que abre caminho para o desembolso de 7,5 bilhões de dólares (35,3 bilhões de reais, na cotação atual).

Em 2022, o FMI e o governo argentino estabeleceram um programa de crédito pelo qual o país sul-americano recebe 44 bilhões de dólares (207,6 bilhões de reais na cotação atual) em 30 meses e, em troca, o presidente argentino, Alberto Fernández, aumentará suas reservas internacionais e reduzirá o déficit fiscal, de 3% do Produto Interno Bruto em 2021 para 2,5% em 2022, 1,9% em 2023 e 0,9% em 2024.

Desde 31 de março, quando a quarta revisão foi finalizada, "a situação econômica da Argentina tornou-se muito desafiadora" e "os principais objetivos do programa até o final de junho não foram alcançados devido ao impacto maior do que o esperado da seca, assim como aos desvios e atrasos nas políticas", alerta o fundo.

O acordo "dará à Argentina acesso a cerca de US$ 7,5 bilhões", mas está sujeito à aplicação das medidas acordadas pelo governo e à aprovação do conselho de administração, que se reunirá na segunda quinzena de agosto, informou em comunicado.

"Foi acordado um pacote de políticas com um conjunto sequencial de medidas para reconstruir as reservas e melhorar a sustentabilidade fiscal, protegendo a infraestrutura crítica e os gastos sociais", detalha a organização financeira após semanas de negociações.

A situação da economia argentina é preocupante, com inflação anual superior a 110% e pobreza de 40%, segundo o instituto oficial de estatísticas Indec.

Além disso, o governo do presidente Alberto Fernández estimou que a perda global devido à seca na Argentina será de cerca de 20 bilhões de dólares (94,3 bilhões de reais na cotação atual) este ano, quase 3% do Produto Interno Bruto.

AFP