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Governo da Alemanha prevê para 2020 a pior recessão em 50 anos

PIB do país deverá cair 6,3%, segundo estatísticas

Covid-19 impacta negativamente economia alemã | Foto: Ina Fassbender / AFP / CP

O governo alemão teme que o coronavírus afunde o país na pior recessão desde o início de seus cálculos estatísticos nos anos 1970, com um retrocesso do PIB de 6,3% em 2020, anunciou o ministro da Economia, Peter Altmaier, nesta quarta-feira (29).

Essas previsões, que se baseiam em uma flexibilização "progressiva e moderada" do confinamento instaurado para conter a propagação da pandemia, contemplam uma recuperação econômica em 2021, com crescimento de 5,2% do Produto Interno Bruto (PIB). "Vamos viver a pior recessão na história da República da Alemanha", afirmou Altmaier.

"Depois de dez anos de crescimento, as consequências da pandemia afundam nossa economia na recessão" e representam um "grande desafio econômico e político", acrescentou. "Os piores resultados virão no segundo trimestre", disse o ministro.

Neste período de 2020, o PIB alemão vai retroceder 10%, um número nunca visto na história recente, segundo os cálculos dos principais institutos econômicos publicados no início do mês.

Desde a última semana, a Alemanha colocou em andamento um desconfinamento progressivo e reabriu alguns comércios."Não podemos nos arriscar a ter um aumento das infecções", afirmou o ministro.

"Esta é uma corrida de resistência e não podemos colocar em perigo os êxitos obtidos até agora", acrescentou. As exportações, pilar da economia alemã, serão especialmente afetadas pela crise. O governo estima que as vendas no exterior serão reduzidas em 11,6% em 2020 e subirão 7,6% em 2021.

O desemprego no país subirá até atingir 5,8% da população ativa, estimou o ministro. Neste momento, a Alemanha possui pelo menos 3 milhões de trabalhadores em desemprego temporário devido à paralisação provocada pela pandemia, segundo dados oficiais. O governo tenta sustentar a economia com planos milionários que incluem auxílios diretos a empresas ou empréstimos.

 

AFP