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Especial

Governo espera injetar R$ 50 bilhões com antecipação do 13º do INSS

Pagamento da primeira parcela do abono deve começar em abril

| Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil / CP

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) receberão o 13º salário de forma antecipada pelo segundo ano consecutivo. A notícia foi anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro e confirmada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, após a aprovação do Orçamento 2021 pelo Congresso Nacional na última quinta-feira. Com a antecipação do abono salarial, o governo espera injetar R$ 50 bilhões na economia, numa tentativa de amenizar a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus.

A expectativa é de que a primeira parcela do 13º seja paga em abril. A prioridade, conforme o diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefec), Miguel Ribeiro de Oliveira, é pagar dívidas. "As pessoas se endividaram muito por conta da queda da renda, por isso é preciso priorizar o pagamento de dívidas nesse momento", afirma.

Para ele, o 13º deve ser dividido em três partes: pagar dívida (principalmente as com juros altos, como cheque especial e cartão de crédito); quitar as despesas de começo de ano (IPTU, IPVA, matrícula e uniforme escolar, entre outros); e fazer uma reserva.

Para muitos brasileiros, o ciclo do 13º se repete ano após ano. Começa com uma grande ansiedade para a chegada do abono e, depois, vem a frustração ao perceber que ele simplesmente desapareceu por má utilização. A educadora financeira Teresa Tayra elaborou uma lista com dicas sobre como utilizar o dinheiro da primeira parcela do 13º salário.

Confira as dicas:

• Identifique seu momento financeiro

• Saiba qual fase, estágio, momento financeiro você se encontra. Para uns, o 13º salário é uma salvação devido a um aperto financeiro. Para outros, pode ser a oportunidade de iniciar a reserva de emergência.

• Por último, para algumas pessoas pode ser a alegria de aumentar o aporte para uma renda futura.

• Defina as prioridades

• Não quite suas dívidas sem ter feito a lição de casa sobre as causas das dívidas. Elas são aprendizados. Se ainda não aprendemos, elas voltarão.

• Se quitar uma dívida e continuar com o mesmo comportamento de gastar mais do que se ganha, você não estará quitando dívidas. Estará dando corda para novas dívidas.

• Quem tem carro, possivelmente já pagou o IPVA, que é cobrado nos meses de janeiro, fevereiro e março. Caso não tenha conseguido quitar o imposto, o abono salarial pode ajudar neste sentido.

• O IPTU começou a ser pago em fevereiro. Quem não pode pagar à vista e parcelou, pode fazer uma reserva para garantir o pagamento mensal do imposto.

• O primeiro passo para investir é saber seus objetivos. “É fundamental saber para quando e para qual finalidade o dinheiro será usado. Dependendo dessas informações, é possível escolher produtos diferentes”, diz Teresa.

Além de conhecer seus objetivos, é muito importante identificar seu perfil financeiro, pois ele define muito sobre suas escolhas de investimento, orienta a educadora financeira. Teresa também destaca quais os principais motivos que levam o consumidor ao endividamento. Veja se é o seu caso e prepare-se para mudar seu estilo de vida:

• Ter um padrão de vida acima do orçamento: quem sabe pequenos ajustes no seu padrão de vida te liberte de dívidas recorrentes?
• Não poupar: você tem comprado sem planejar e sem poupar antes? É hora de mudar essa situação.
• Descontrole no uso do crédito: você tem usado o cartão de crédito como extensão de salário? Pare agora e refaça o seu orçamento para começar a controlar.
• Falta de reserva de emergência: muitas pessoas se endividam pois desconhecem a importância de ter reserva de emergência. Comece guardando pouco e vá aumentando conforme a sua situação financeira for melhorando.
• Não agir preventivamente: Fazer a revisão do carro, exames preventivos e visitas periódicas ao dentista ajudam você a evitar gastos maiores no futuro.
• Fazer empréstimos para terceiros: são inúmeros os casos que as pessoas se endividam ao ajudar um parente ou amigo ou emprestar o cartão de crédito. Não seja bonzinho para se prejudicar no futuro.
• Investir de forma indevida: a reserva de emergência não deve ser aplicada na renda variável. É preciso buscar opções seguras de investimento para preservar o seu patrimônio emergencial.

R7