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Governo vai reduzir para 20% o percentual de álcool na gasolina

Ministro Lobão anuncia medida de segurança contra desabastecimento e alta de preços

O governo vai reduzir de 25% para 20% a proporção da mistura de álcool anidro na gasolina a partir de 1º de outubro. A informação foi dada nesta segunda-feira, 29, pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, depois de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff. "Nós temos que garantir o abastecimento olhando para este ano e olhando para o próximo ano, também porque verificamos que a safra do próximo ano não será muito melhor do que a atual. Então temos que tomar providência desde logo", justificou Lobão.

O novo porcentual da mistura de álcool na gasolina valerá por tempo "indeterminado", segundo o ministro. "Depois calibraremos, verificando a resolução, no momento em que acharmos que há segurança para suspendermos", afirmou.

Além dessa medida de "segurança" contra desabastecimento do mercado e de preços altos, Lobão ressaltou que medidas complementares já anunciadas, como o financiamento da estocagem também serão adotadas. Segundo o ministro, os parâmetros das linhas de financiamento com "favorecimento" estão em fase e considerações finais do ministro da Fazenda, Guido Mantega. A previsão, segundo Lobão, é de que as medidas sejam anunciadas nos próximos dias.

Também participaram da reunião Mantega, o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

Na última sexta-feira, o ministro minimizou a quebra da safra de cana-de-açúcar no Centro-Sul e os impactos das perdas nas lavouras para a produção de etanol. Mesmo com uma redução de entre 50 milhões e 70 milhões de toneladas de matéria prima entre as safras 2010/2011 e 2011/2012 - o correspondente a toda produção do Nordeste, ou ainda da Tailândia, terceiro produtor mundial de cana - o ministro classificou a perda como "pequena" e "conjuntural".

No dia 27 de julho, o governo federal anunciou que havia adiado por 30 dias a decisão de reduzir a mistura do etanol na gasolina. Na época, Lobão havia dito "não há desabastecimento de etanol e, muito menos, de gasolina" que exigisse uma alteração neste momento.

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AE