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Guedes parabeniza próprio trabalho durante Prêmio Tesouro Nacional

Ministro aproveitou para ressaltar medidas de contenção de gastos públicos adotados pela equipe econômica

Ministro aproveitou para ressaltar medidas de contenção de gastos públicos adotados pela equipe econômica | Foto: Edu Andrade / Ascom / ME / CP

O ministro da Economia, Paulo Guedes, aproveitou o discurso de abertura da 26ª edição do Prêmio Tesouro Nacional, nesta segunda-feira, para parabenizar as próprias ações de governo desempenhadas por ele e sua equipe no combate à crise econômica, sobretudo em meio à pandemia. 

"É o fiscal que dirige todo o processo. Parabéns ao Tesouro [Nacional] e ao nosso time porque nós derrubamos e recontrolamos a trajetória futura dos gastos com a Previdência, depois os gastos com o endividamento em bola de neve, os juros, depois os gastos com salário do funcionalismo, que estavam fora de controle. E, finalmente, essa jabuticaba brasileira que foram os precatórios."

Guedes afirmou que o descontrole dos gastos públicos está relacionado à "hiperinflação, moratória de dívidas, juros de dois dígitos, aumento dos impostos, baixo crescimento econômico e até mesmo à corrupção na política". "Tudo isso tem a ver com o descontrole sobre as trajetórias de gastos públicos e diferentes componentes."

Durante a fala, o economista também previu que o Brasil fechará o PIB (Produto Interno Bruto) com déficit de 1% em 2021, mas que, no próximo ano, o índice negativo será de 0,5%. "O país tinha déficit de 2% do PIB quando chegamos, reduzimos o déficit primário para 1% no nosso primeiro ano. Fomos a 10,5% em meio a pandemia, em meio a uma 'guerra'. Esse ano, nosso déficit volta a 1% e, no ano que vem, está previsto 0,5% do PIB", projetou Guedes. 

Os números menos otimistas acompanham o reconhecimento recente por parte do ministro de que a alta do juros, em razão da inflação, deve desacelerar o crescimento econômico no próximo ano. As estimativas traçadas pelo ministro para países desenvolvidos, no entanto, são piores. 

Guedes afirmou que os bancos centrais e governos dos países avançados se beneficiaram da globalização, período que, para o ministro, trouxe calmaria por duas ou três décadas nos preços de bens e serviços dos mercados formais, mas que foi marcado pela falta de moderação dos tesouros. Os impactos foram, portanto, camuflados. 

R7