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Guerra entre Israel e o Hamas é “devastadora” para a economia palestina, alerta o FMI

Atividade econômica despencou 80% entre outubro e dezembro de 2023 na Faixa de Gaza

Perspectivas desastrosas para a economia palestina pioram à medida que o conflito continua, diz FMI | Foto: OLIVIER DOULIERY/ AFP / CP

A guerra entre Israel e o Hamas "devastou" a economia palestina na Cisjordânia ocupada e na Faixa de Gaza, declarou neste domingo (11) a chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, observando que apenas uma "paz duradoura" melhoraria as perspectivas. "As perspectivas desastrosas para a economia palestina pioram à medida que o conflito continua", disse Kristalina Georgieva em uma cúpula em Dubai.

"Somente uma paz duradoura e uma solução política mudarão fundamentalmente a situação", estimou. "A nível econômico, o impacto do conflito foi devastador", acrescentou Georgieva.

Apesar dos esforços internacionais para alcançar um cessar-fogo, a guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada em 7 de outubro com o ataque sem precedentes do grupo islamista palestino em solo israelense, continua se intensificando.

Na Faixa de Gaza, devastada pelas operações militares israelenses lançadas em resposta ao ataque, a atividade econômica despencou 80% entre outubro e dezembro de 2023, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo a responsável da organização financeira.

Na Cisjordânia, território ocupado por Israel desde 1967, a queda foi de 22%, disse ela na abertura da cúpula, que todos os anos reúne figuras empresariais e políticas proeminentes dos Emirados Árabes Unidos. Além dos Territórios Palestinos, a guerra também teve impacto no setor do turismo nos países vizinhos, como o Egito e o Líbano.

Os ataques dos rebeldes huthis ao longo da costa do Iêmen contra navios comerciais, ações que reivindicam em "solidariedade" com os palestinos de Gaza, levaram a "um aumento nos custos de frete e a uma redução no volume de trânsito no Mar Vermelho de quase 50% este ano", acrescentou Georgieva, no seu discurso publicado no site do FMI.

AFP