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Verão

Especial

Haddad diz esperar crescimentos de mais de 3% em 2023 e na faixa de 2,5% em 2024

Ministro afirma que trabalho do Banco Central é fundamental para índices serem alcançados

| Foto: Diogo Zacarias / MF / CP

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 5, em Berlim, na Alemanha, que o Produto Interno Bruto (PIB) surpreendeu positivamente, ao crescer 0,1% no terceiro trimestre, enquanto o mercado financeiro esperava contração da atividade. Ele ponderou, contudo, que apesar do "PIB positivo", o resultado foi "fraco".

"Quero alertar para o seguinte: a taxa de juros real atingiu o patamar mais alto em junho. Foi o pior momento da safra de juros em termos reais e o Banco Central só começou a cortar os juros em agosto. Portanto, tivemos PIB positivo, mas fraco", afirmou Haddad. E complementou: "Mas com corte na taxa Selic, esperamos fechar este ano com crescimento do PIB de mais de 3% e uma expansão na faixa de 2,5% em 2024. Mas o BC precisa fazer o trabalho dele".

Após a divulgação do PIB, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda afirmou em nota que, para o último trimestre do ano, a perspectiva é de retomada do crescimento na margem

"As revisões e divulgação do PIB do 3T23 não alteram a perspectiva da SPE, de retomada do crescimento no 4T23. Nesse trimestre, na comparação interanual, o setor agropecuário deve seguir com desaceleração, enquanto os setores industrial e de serviços devem apresentar maiores taxas de crescimento, beneficiados pelas melhores condições financeiras e de crédito, pela resiliência do mercado de trabalho, com destaque para o avanço do rendimento real, e pelas políticas de incentivo ao investimento produtivo", aponta nota divulgada na manhã desta terça-feira, 5, pela SPE, comandada pelo economista Guilherme Mello.

Acumulado do PIB 

Frente ao mesmo trimestre de 2022, o PIB cresceu 2,0%. As informações foram divulgadas nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado nos quatro trimestres, terminados em setembro de 2023, o PIB cresceu 3,1%, frente aos quatro trimestres imediatamente anteriores. O acumulado do ano foi de 3,2% frente ao mesmo período de 2022. 

De acordo com o IBGE, em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2023 totalizou R$ 2,741 trilhões, sendo R$ 2,387 trilhões referentes ao Valor Adicionado (VA) a preços básicos e R$ 353,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. 

Ranking de países 

A elevação de 0,1% do PIB coloca o Brasil na 28ª colocação no ranking de crescimento para o período. Com dados de 51 países, o ranking foi elaborado pelo economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini.

O primeiro colocado no ranking de expansão da economia no terceiro trimestre foi a Indonésia, com crescimento de 3,3%. Em seguida, aparecem Malásia (2,6%); Nigéria (2,3%); Taiwan (1,9%); Indonésia (1,6%); Polônia (1,5%); Cingapura (1,4%); China (1,3%); Estados Unidos (1,3%) e México (1,1%).

O desempenho do Brasil no período ficou abaixo da média dos 51 países do ranking, de expansão de 0,2%. A elevação do PIB brasileiro também ficou abaixo da média dos países que compõem o G7, de elevação de 1,1%, mas acima do desempenho médio das nações que compõem o Brics (-0,2%).

AE e Correio do Povo