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Huawei reduzirá produção em US$ 30 bilhões em 2019 e 2020

Valor representa contração de cerca de um terço da produção convencional

Washington está preocupado com avanço da empresa na infraestrutura 5g | Foto: Fred Dufour / AFP / CP Memória

As vendas no exterior de smartphones da Huawei registraram queda de 40% este ano, afetadas pelas sanções comerciais dos Estados Unidos, admitiu nesta segunda-feira o fundador do grupo chinês de telecomunicações, Ren Zhengfei. A empresa informou ainda que reduzir sua produção em 2019 e 2020 por um valor equivalente a 30 bilhões de dólares. O grupo chinês é acusado pelo governo dos Estados Unidos de espionagem, o que levou Washington a aplicar sanções.

O valor representa uma contração de quase um terço da produção. Em 2018, a Huawei teve um faturamento de mais de 100 bilhões de dólares. "Nos próximos dois anos, a empresa reduzirá sua produção em 30 bilhões de dólares", declarou Ren, 74 anos, em uma entrevista coletiva na sede do grupo em Shenzhen, sul da China.

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Ren, um ex-engenheiro do exército chinês, que fundou o grupo de telecomunicações nos anos 1980, comparou a Huawei a um avião avariado que voltará a ganhar impulso a partir de 2021. "Em 2021, vamos recuperar nossa vitalidade para servir a humanidade", prometeu.

Vários países, começando pelos Estados Unidos, decidiram deixar de utilizar a Huawei para suas infraestruturas de telecomunicações, em particular para construir redes de telefonia 5G. A medida é um duro revés para a Huawei, número dois mundial na telefonia móvel, que depende dos chips eletrônicos americanos para fabricar seus smartphones.

Google anunciou que deixará de colaborar com a Huawei, grupo ao qual disponibiliza o sistema operacional Android para seus telefones. Washington está preocupado com o avanço da Huawei nas infraestruturas 5G, a quinta geração da telecomunicação móvel, uma área na qual a empresa chinesa é considerada líder.

AFP