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Impulsionada por auxílio, poupança tem melhor resultado da história

Captação líquida de R$ 37,2 bilhões da caderneta é fruto de R$ 235 bilhões em aplicações e R$ 197,8 bilhões em retiradas no mês de maio, segundo o BC

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, caderneta acumula salto positivo de R$ 63,9 bilhões | Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil / CP

As aplicações realizadas na caderneta de poupança ao longo do mês de maio superaram as retiradas em R$ 37,2 bilhões, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Banco Central (BC). Trata-se do melhor resultado mensal da aplicação financeira desde o início da série histórica, em janeiro de 1955.

O desempenho positivo da poupança ocorreu com R$ 235 bilhões depositados e R$ 197 bilhões sacados na caderneta entre os dias 4 e 29 do mês passado.

A captação líquida registrada no mês passado marca ainda o segundo recorde consecutivo de depósitos maiores do que retiradas da caderneta. Em abril, o saldo positivo da aplicação foi de R$ 30,45 bilhões, maior valor até aquele momento.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2020, a caderneta acumula salto positivo de R$ 63,9 bilhões, com R$ 1,083 trilhão de depósitos e R$ 1,019 trilhão de retiradas da aplicação no período. Em 2019, o saldo da caderneta de poupança entre janeiro e maio era negativo em quase R$ 17 bilhões.

Auxílio emergencial

Os desempenhos positivos seguidos da aplicação podem ser atribuídos à liberação do auxílio emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais, desempregados e microempreendedores. 

A Caixa disponibiliza boa parte dos recursos diretamente em uma conta-poupança do beneficiário. O banco afirma que abriu mais de 40 milhões de poupanças digitais para o pagamento do auxílio emergencial.

Atualmente, com a Selic fixada em 3% ao ano, as aplicações na poupança rendem 70% da taxa básica de juros, o que representa uma rentabilidade na casa de 2% ao ano, percentual bem inferior a outras aplicações de renda fixa.

R7