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Incerteza na economia cresce e atinge maior nível desde março

Na série histórica, o patamar de desconfiança de setembro ficou abaixo apenas do registrado no mesmo mês de 2015, mostra FGV

| Foto: Marcello Casal jr / Agência Brasil / CP

O IIE-Br (Indicador de Incerteza da Economia) saltou 14,3 pontos em setembro, para 133,9 pontos, e alcançou o maior nível desde março de 2021, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (30) pela FGV (Fundação Getulio Vargas). 

Se comparado com a série histórica anterior à pandemia, o resultato seria o segundo maior nível de incerteza, ficando abaixo apenas de setembro de 2015, quando o indicador alcançara 136,8 pontos.

Anna Carolina Gouveia, economista do Ibre (Instituto Brasileiro de Economia, explica que a alta no nível de incerteza é motivada pelas diversas crises do momento nacional. Ela cita problemas políticos, institucionais, hídricos, o cenário fiscal indefinido, a inflação ascendente e as dúvidas remanescentes como fatores que injetaram uma "dose adicional de incerteza" aos brasileiros em setembro.

"Com todos esses choques, dificilmente o indicador convergirá para a [já elevada] média 2015-2019 em 2021, como parecia ser possível alguns meses atrás", afirma Anna.

Os dois componentes do Indicador de Incerteza caminharam no mesmo sentido em setembro. O fator Mídia subiu 14,2 pontos, para 132,6 pontos, maior nível desde agosto de 2020, uma contribuição de 12,4 pontos para o índice agregado. 

Já o componente de Expectativas, que mede a dispersão das previsões para os próximos 12 meses, subiu 8,8 pontos, para 125 pontos, maio nível desde abril, contribuindo de forma positiva em 1,9 ponto para a evolução na margem do IIE-Br.

R7