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IPP cai 0,18% em dezembro e fecha 2023 em -4,98%

De 24 atividades industriais investigadas, 12 apresentaram recuo de preço em relação a novembro com destaque para refino de petróleo e biocombustíveis

O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação fechou dezembro com em queda de 0,18%, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira. Com isso, o acumulado de 2023 apresentou uma queda de 4,98%. O IPP mede os preços de produtos “na porta de fábrica”, sem impostos e fretes, e abrange as grandes categorias econômicas: bens de capital, bens intermediários e bens de consumo (duráveis, semiduráveis e não duráveis).

Em dezembro de 2023, 12 das 24 atividades industriais investigadas apresentaram recuo de preço em relação a novembro. As quatro atividades com maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (-4,05%); indústrias extrativas (2,30%); papel e celulose (2,01%); e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (1,50%).

O setor de refino de petróleo e biocombustíveis foi o de maior destaque, com queda de 0,45 %. Outras atividades que também sobressaíram foram alimentos, indústrias extrativas outros produtos químicos, com variação de -0,14%, - 0,11% e 0,09% respectivamente.

O acumulado no ano atingiu -4,98%, contra -4,80% em novembro. Desta forma, o IPP encerrou 2023 com o menor acumulado no ano para um mês de dezembro desde o início da série histórica, em 2014.

Entre as maiores variações do ano, destacam-se: outros produtos químicos (-17,25%), refino de petróleo e biocombustíveis (-15,45%), papel e celulose (-15,23%) e metalurgia (-9,77%).

Entre as Grandes Categorias Econômicas, a variação de preços de dezembro ante novembro foi: -0,27% em bens de capital (BK); -0,49% em bens intermediários (BI); e 0,31% em bens de consumo (BC), sendo que a variação observada nos bens de consumo duráveis (BCD) foi de -0,11%, e nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis (BCND) foi de 0,40%.

Bens intermediários foi a principal influência entre as Grandes Categorias Econômicas, com peso de 55,63% no índice geral e responsável por -0,27 p.p. da variação de -0,18% nas indústrias extrativas e de transformação. Bens de consumo teve influência de 0,11 p.p., e bens de capital de - 0,02 p.p. No caso de bens de consumo, a influência observada em dezembro se divide em -0,01 p.p., que se deveu à variação nos preços de bens de consumo duráveis, e 0,12 p.p. associado à variação de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Os acumulados no ano das Grandes Categorias Econômicas foram: bens de capital (-1,62%); bens intermediários (-7,87%) e bens de consumo (-0,96%), sendo 2,37% para bens de consumo duráveis e -1,61% para bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Em termos de influência no resultado acumulado no ano, bens de capital foi responsável por -0,12 p.p. dos -4,98% verificados na indústria geral até dezembro. Bens intermediários respondeu por -4,52 p.p., enquanto bens de consumo exerceu influência de -0,34 p.p. no resultado da indústria, sendo 0,14 p.p. devidos às variações nos preços de bens de consumo duráveis e -0,47 p.p. pelas variações de bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Correio do Povo