"Esses são valores, segundo dados fornecidos pela Secretaria da Fazenda. Agora será uma questão de examinar. É uma análise delicada, que exige dedicação e nós estamos nos preparando para fazê-lo. Encontrando alguma irregularidade, vamos tomar medidas para corrigir isso e responsabilizar quem estiver envolvido", disse Dallazen em entrevista à Rádio Guaíba.
Dallazen disse que ingressará com ação civil pública para saber se as isenções foram feitas dentro dos parâmetros legais e se as contrapartidas estão sendo observadas. "Temos uma declaração da Fazenda, que só não abria isso por causa do sigilo. Aquelas partes que são sigilosas não serão abertas e tudo isso, como ato do poder público, precisa ser fiscalizado", enfatizou.
O subprocurador afirmou que tudo será considerado no momento de analisar as isenções fiscais. "Se a empresa recebeu a isenção e não gerou a contrapartida, ela vai ter que fazer uma fundamentação consistenta para explicar isso e trabalhar para que aconteça. Vamos verificar caso a caso com muita responsabilidade. A ideia é estabelecer um cronograma para ter acesso aos dados o mais rápido possível", explicou.
Correio do Povo e Rádio Guaíba