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Especial

Líder do PL diz que conseguirá assinaturas para CPI da Petrobras nesta semana

São necessárias 171 assinaturas para abertura de comissão na Câmara; favoráveis à CPI têm 65 assinaturas até o momento

| Foto: Zeca Ribeiro / Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

Líder do PL na Câmara, o deputado Altineu Cortês (RJ) afirmou que deve conseguir ainda nesta semana a quantidade suficiente de assinaturas para protocolar o pedido de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Na Câmara, são necessárias 171 assinaturas para encaminhar o pedido ao presidente Arthur Lira (PP-AL). Ele decidirá se há motivo ou não para instalação de CPI. Até o momento, 65 deputados apoiam a iniciativa.

"Eu acho que até amanhã a gente resolve", disse o líder do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, ao R7. O requerimento para abertura da CPI foi apresentado nesta terça-feira (21) por 16 deputados da legenda. O documento diz que a comissão vai investigar supostas irregularidades no processo de definição de preços dos combustíveis e outros derivados de petróleo no mercado interno.

A abertura de uma CPI tem sido defendida pelo presidente da República e foi discutida em reunião dos líderes da Câmara na residência oficial do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), na segunda-feira (20). Após a reunião, Lira afirmou que se tiver embasamentos, assinaturas e fato determinado, a comissão será instalada.

Cortês afirmou à reportagem que o foco será apurar "o contexto da definição do preço dentro da Petrobras". "A quem estão atendendo esses interesses? Esses conselheiros que passam por lá e tomam essas decisões, o que eles fazem da vida além disso? Por que só beneficia o mercado", disse.

Bolsonaro tem criticado de forma dura a Petrobras, e Lira tem feito coro às críticas. Em ano eleitoral, o chefe do Executivo enfrenta um cenário de alta da inflação e um aumento constante no preço dos combustíveis. O governo articulou medidas tributárias no Congresso para reduzir ou zerar impostos federais e estaduais na tentativa de reduzir o preço nas bombas. Ao mesmo tempo, pressionava o e então presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, que pediu demissão na segunda-feira.

Os aumentos são definidos pela direção da Petrobras e por conselheiros da companhia. Apesar das críticas do governo, por ser o acionista majoritário da empresa é o próprio governo que indica a direção da Petrobras e a maior parte do conselho. Hoje, o grupo é formado por 11 membros, sendo seis indicados pelo governo Bolsonaro.

Ano eleitoral

Altineu Cortês afirmou que a criação da comissão preocupa parte das lideranças por ser um ano eleitoral. "Essa questão operacional da CPI preocupa um pouco, por ser um ano eleitoral e os membros têm que ser dedicados", disse. O líder do PL defendeu a criação da comissão, ressaltando que o país "não pode ficar refém da Petrobras".

"A gente não aguenta mais isso. Por isso estamos fazendo a CPI. A gente vota projetos aqui, estados abrem mão de receita, faz votações para abaixar o preço dos combustíveis e em uma canetada vai e aumenta 14%", afirmou.

R7