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Leite diz que concessão da Sulgás à iniciativa privada resultará em "ganho de eficiência"

Governador participou do leilão de privatização do controle da companhia na Bolsa de Valores de São Paulo nesta sexta

Leite comemorou o resultado do leilão de privatização da Sulgás | Foto: Reprodução / Twitter / CP

O leilão de privatização do controle da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás), que ocorreu nesta sexta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, definiu a venda de 51% das ações ordinárias do governo Estado na empresa para a Compass Um Participações LTDA. Presente à sessão, o governador Eduardo Leite comemorou o resultado afirmando que a concessão da distribuição de gás à iniciativa resultará em "ganho de eficiência", além de impactar do ponto de vista ambiental.

Ele ainda destacou que é a primeira privatização de uma distribuidora de gás no país em 20 anos. "Estou feliz de poder, depois de três anos de governo, seguir avançando na agenda de privatizações e de modernização", assinalou. O governador ressaltou que a Sulgás já avança na utilização do biometano. "Isso poderá ser levado adiante ainda com maior eficiência", observou.

Na avaliação de Leite, o interesse da Compass Um LTDA, que é do grupo Cosan, é uma manifestação de confiança na economia do Estado. Questionado sobre o fato de apenas uma empresa ter apresentado proposta, o governador afirmou que o mercado de distribuição apresenta "alguma complexidade", mas salientou que a empresa foi vendida pelo preço estabelecido por consultorias. Em coletiva de imprensa, o governador também rechaçou a privatização do Banrisul.

“Caminho acertado”

De acordo com o CEO da Compass Um, Nelson Gomes, a concessão da distribuidora de gás gaúcha à iniciativa privada "é o caminho acertado" e visa atrair investimentos e promover desenvolvimento. "O mercado de gás está passando por um momento de transformação. E por mais que a gente tenha algumas discordâncias sobre essa transformação, está claro para todos que existe um crescimento à frente da produção, e da necessidade de crescimento da demanda", frisou. Ele enfatizou que o gás natural vai continuar ocupando espaço na matriz energética brasileira.

Com a privatização, Gomes afirmou que o objetivo é aproveitar a experiência na gestão da Comgás - considerada a maior distribuidora de gás do país e gerida pela Compass - e agregar à administração da Sulgás. "Vamos somar essas experiências para que a gente possa fazer uma soma de vetores de crescimento do gás natural do Rio Grande do Sul", explicou. Segundo Gomes, a privatização da distribuidora de gás dá ao Estado uma "alternativa de segurança energética". "Ainda é cedo para falar em volume de investimentos", completou.

O presidente da Sulgás, Carlos Ivan Camargo de Colón, afirmou que a privatização da empresa é um marco. Ao explicar por que o governo decidiu vender a empresa, "que é produtiva e rentável", Colón justificou que a ideia é modernizar a economia e viabilizar maiores investimentos. "Isso traz benefícios não só para a empresa, mas para a sociedade como um todo, com geração de empregos e aumento de arrecadação dos cofres públicos", destacou. "A parceria que se inicia hoje com a Compass, que tem legado de empresa empreendedora, visa deixar a empresa mais forte e ágil para enfrentar novos desafios", completou.

O secretário do Meio Ambiente e Infraestrutura, Luiz Henrique Viana, ressaltou que a privatização vai gerar novos empregos gerados e garantir recursos oriundos dos impostos investidos. Para Viana, a privatização vai proporcionar maior eficiência, modernização e competitividade ao mercado gaúcho. "A capacidade de expansão da Sulgás se multiplicará, deixará de ser mínima. São apenas 27 municípios atendidos dos 497, ou seja, menos de 10%", frisou.

Felipe Samuel