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Especial

Maia defende "orçamento de guerra" contra coronavírus no país

Presidente da Câmara considera insuficiente valor apresentado pelo governo federal e sugere patamar de R$ 500 aos informais, autônomos e vulneráveis

"É um cenário de guerra", afirmou Maia | Foto: Michel Jesus/ Câmara dos Deputados / Divulgação / CP

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou em coletiva de imprensa, na tarde desta quinta-feira, que é preciso avançar no "orçamento de guerra" contra o avanço do novo coronavírus. Em tempos de pandemia, Maia pediu paciência entre os poderes e entre as pessoas que estão em isolamento. "Nunca guerra, todos precisam trabalhar em conjunto para reduzir danos econômicos, sociais e soluções que vão, sobretudo, garantir vidas", disse. 

Maia disse ainda que o Parlamento está observa os principais pontos do pacote que o governo americano, aprovado pelo Senado, para salvar a economia americana. "Precisamos garantir os emprego das pequenas e médias empresas, contruir alternativas empréstimos de longo prazo com o governo sendo garantidor, como foi feito em 2008", afirmou o presidente da Câmara. 

Maia afirmou ainda que o valor de R$ 300 por mês apresentado pelo governo Jair Bolsonaro para trabalhadores informais durante a crise do coronavírus é insuficiente. Durante a coletiva de imprensa, ele defendeu um patamar de R$ 500 aos informais, autônomos e vulneráveis. "Não é possível que a gente não possa garantir aos trabalhadores informais uma renda por um perído de três meses. É um cenário de guerra."

O presidente da Câmara defende uma ação conjunta entre poderes na busca por soluções para conter o coronavírus. "Está na hora de deixar divergências de lado, também faço parte dela, mas elas não têm contribuindo", disse. Ele afirmou também que é preciso entender que os negócios existirão após a crise, por isso, defendeu a emissão de crédito extraordinário. 

"Temos que ter previsibilidade para, nas proximas semanas, avaliar do ponto de vista primeiro da saúde pública mas olhando os impactos da economia", afirmou Maia. O parlamentar afirmou que não é o momento de cobrar mais impostos da população e, sim, discutir a suspensão de alguns pagamentos. 

Trabalhadores informais

Para ele, é preciso "gerar as condições mínimas para que os brasileiros possam manter as determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e dos governadores", que indicam o distanciamento social como medida mais eficaz para conter o avanço da pandemia de Covid-19 no país.

O tema será discutido nas próximas sessões da Câmara. Maia disse ainda que está "focado no projeto que garante recursos para os brasileiros informais e vulneráveis". "Nós não temos 15 dias para isso, temos alguns dias", afirmou o deputado ao cobrar agilidade do governo no envio de um pacote para o enfrentamento da crise.

R7