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Metalúrgicos temem que aumento do IPI provoque demissões no RS

A partir desta quinta-feira veículos voltam a ter alíquotas sem descontos

Aumento passou a vigorar nesta quinta-feira | Foto: Eduardo Seidl / CP Memória
O presidente da Federação dos Trabalhadores Metalúrgicos do Rio Grande do Sul avaliou nesta quinta-feira que a alíquota cheia do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) no preço dos automóveis deverá causar impacto para os funcionários do segmento automotivo no Rio Grande do Sul. Jairo Carneiro não soube precisar o número de demissões, mas salienta que haverá uma redução nos postos de trabalho. O aumento passou a vigorar nesta quinta-feira.

“A volta do IPI para os veículos significa desemprego. Não há como precisar esse tipo de impacto, mas é evidente que o aumento no valor no carro vai provocar uma diminuição de vendas e possivelmente o aumento do desemprego no setor. Eu até acredito que o governo vá buscar outras medidas para evitar esse transtorno, mas que vai haver uma queda nos postos, vai haver”, disse Carneiro. Ele lembrou que a GM, com fábrica em Gravataí, já diminuiu o número de funcionários, o que pode amenizar a redução dos postos de trabalho.

Para os veículos com motor entre 1 e 2 litros flex, a alíquota do IPI subiu de 9% para 11%. Para carros com motor maior do que 2.0 litros, já era válida a alíquota normal (sem desconto), de 18% para os flex e 25% para os movidos a gasolina. O IPI para os utilitários passou de 3% para 8%. A Anfavea, associação que representa montadoras estima que com IPI cheio, os valores dos carros devem subir, em média, 4,5%.

Eduardo Paganella / Rádio Guaíba