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Ministro da Fazenda ensaia despedida do governo Dilma

Planalto estaria sondando substituto dentro dos quadros internos

Planalto estaria sondando substituto dentro dos quadros internos | Foto: José Cruz / Agência Brasil / CP
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deve deixar o cargo nos próximos dias. Interlocutores do Planalto afirmaram que a saída foi acertada com a presidente Dilma Rousseff no último domingo numa conversa no Palácio da Alvorada. Segundo essas fontes, Dilma não teria pedido nada ao ministro, o que foi visto como um sinal verde para que ele pudesse sair a qualquer momento.

Levy participou, nesta quinta-feira, de reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo um dos participantes, no final, o ministro surpreendeu os presentes ao fazer uma espécie de discurso de despedida, indicando que não estará no próximo encontro do colegiado, que ocorrerá no final de janeiro. Ao ser procurado por repórteres, ele mandou dizer, por meio de sua assessoria, que revelar o que é dito dentro de reuniões do CMN é uma infração funcional e que, por isso, não poderia “nem confirmar nem desmentir” a informação.

O ministro voltou a divergir recentemente do governo na definição da meta fiscal de 2016. Ele era contra a redução, que acabou sendo aprovada, de 0,7% para 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Em conversas reservadas, vinha afirmando que, se a meta fosse reduzida, deixaria o governo.

O Palácio do Planalto já estaria sondando alguns nomes para substitui-lo. Como o governo sabe que é difícil encontrar pessoas no mercado financeiro que estejam dispostas a assumir a missão, as principais apostas estão em nomes de dentro do próprio governo, como o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, o que agradaria ao PT. A ministra Katia Abreu, da Agricultura, próxima de Dilma, teria sondado o senador Romero Jucá (PMDB-RR) sobre essa possibilidade, mas ouviu uma negativa do parlamentar.

Correio do Povo