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Organização dos Países Exportadores de Petróleo reduz previsão para oferta no Brasil em 2021

Para este ano, o cartel alterou a previsão de 3,86 milhões de barris por dia a 3,85 milhões de bpd.

| Foto: Saulo Angelo / Futura Press / Estadão Conteúdo / CP

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortou as projeções para aumento da produção da commodity energética no Brasil em 2020 e em 2021, informa relatório mensal divulgado nesta quinta-feira. Segundo o documento, a entidade, com sede em Viena, prevê que houve aumento anual de 120 mil barris por dia (bpd) na oferta do País no ano passado, a uma média de 3,68 milhões de bpd. Antes, a estimativa era de 3,69 milhões de bpd. Para este ano, o cartel alterou a previsão de 3,86 milhões de bpd a 3,85 milhões.

A Opep informa ainda que, em dezembro, a produção de petróleo bruto na maior economia da América Latina caiu 40 mil bpd, a 2,72 milhões de bpd. O resultado é atribuído a paralisações já planejadas nos campos de Tupi e Búzios, na costa do Rio de Janeiro.

De acordo com o grupo, a oferta brasileira atingiu pico de 3,09 milhões de bpd em agosto de 2020, mas começou a recuar nos meses subsequentes. "Isso não foi apenas devido à manutenção, mas também devido às medidas de segurança relacionadas à Covid-19, levando à postergação das obras programadas do quarto trimestre de 2020 para o início de 2021, segundo a Petrobras", ressalta.

Perspectivas para a vacinação em massa contra o coronavírus levaram a Opep a melhorar suas projeções para a atividade econômica global, conforme informa o relatório mensal publicado nesta quinta-feira. A entidade estima que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial tenha registrado contração de 3,9% em 2020, ligeiramente menos acentuada que o cálculo anterior, de perda de 4,1%. Em 2021, o cartel espera um avanço de 4,8% na economia do planeta, revisão positiva em relação à previsão do mês passado, que apontava para expansão 4,4%.

Os números levam em consideração um cenário em que a disseminação de coronavírus já esteja amplamente controlada no segundo semestre. "Os desafios atuais relacionados à pandemia são considerados temporários, já que a distribuição de vacinas deve ganhar força e isso deve levar a um ganho de ritmo de recuperação no final do segundo trimestre de 2021", explica.

A Opep, contudo, reconhece que ainda há incertezas: "novas variantes da covid-19 e preocupação de que as vacinas existentes possam ser menos eficazes contra as novas mutações são os principais riscos para a recuperação esperada". Entre as maiores economias, o grupo manteve a previsão para o PIB dos Estados Unidos em retração de 3,5% em 2020, enquanto a de 2021 foi melhorada em 0,8 ponto porcentual, para expansão de 4,2%. A economia zona do euro, por sua vez, deve ter encolhido 6,8% em 2020, mas registrar alta de 4,1% em 2021. Já a economia chinesa está crescer para aumentar 7,4% neste ano.

Brasil

A Opep também melhorou as previsões para o desempenho da economia brasileira em 2020 e 2021, conforme mostra relatório mensal de petróleo divulgado nesta quinta-feira. A entidade, com sede em Viena, alterou a estimativa da contração do PIB do Brasil no ano passado em 0,3 ponto porcentual, a -4,9%. Já para este ano, a projeção passou de crescimento de 2,4% para expansão de 2,9%.

De acordo com o cartel, a evolução do País dependerá da trajetória da pandemia e da disponibilidade de vacinas contra covid-19 para toda a população. "O ímpeto para reformas econômicas após as eleições às presidências da Câmara dos Deputados e do Senado no início de fevereiro provavelmente aumentaria as perspectivas de progresso nas reformas do setor público em 2021", explica.

 

AE